sexta-feira, 22 de março de 2013

...E para os fãs de Piratas... Yo Ho!


Os 10 piratas mais temidos de todos os tempos

  • Os irmãos Barbarossa (ou Barba-Ruiva):                                          
Se você não sabe, “Rossa”, em italiano, significa vermelho, ruivo. E talvez o nome Aruj e Hizir não sejam familiares para você, mas com certeza você já ouviu falar do famoso pirata Barba-Ruiva.  Barbarossa foi o nome dado aos irmãos turcos pelos corsários europeus. Sua base era na África e eles atacavam várias cidades costeiras, se tornando os homens mais famosos da região.
    • Sir Francis Drake:
    Um dos mais famosos piratas que navegava pelas águas do Caribe, Drake era considerado um nobre por alguns e um bandido por outros. Ele viajou o mundo e derrotou boa parte da Armada Espanhola. Suas pilhagens pela costa do Caribe, especialmente nas colônias espanholas, representam uma das maiores quantias arrecadadas com a pirataria.
    • Calico Jack:
    Calico Jack Rackham foi o primeiro a usar o emblema “oficial” dos piratas – a bandeira com a caveira e duas espadas cruzadas (conhecida no Caribe antigo como Jolly Roger). Ele é mais conhecido pela associação com Anne Bonny e por sua “clássica morte pirata” do que por seus feitos e pilhagens. Ele foi capturado na Jamaica e, para servir de aviso para outros piratas, foi enforcado e pendurado em um lugar alto, hoje conhecido como Rackham’s Cay.

    • Henry Morgan:
    Morgan é tão popular que hoje existe uma marca de rum que carrega seu nome. Ele foi um oficial que se converteu em pirata e tomou boa parte do ouro do Panamá, na época uma colônia espanhola.
    • Capitão Kidd:
    Não se sabe até hoje se William Kidd era um pirata ou um oficial. Ele foi primeiro empregado como um oficial britânico, mas morreu enforcado como um pirata. Até hoje persistem boatos sobre a localização do enorme tesouro que ele teria reunido nos anos de pirataria e enterrado em alguma ilha perdida.
    •   Bartolomeu Roberts:
    Black Bartolomeu Roberts foi um dos piratas de maior renome na “era de ouro” da pirataria, patrulhando águas africanas e caribenhas. Ele derrotou mais de 400 outros barcos em apenas 4 anos de pirataria. Ele era um homem de muito sangue frio e raramente deixava algum inimigo viver. Foi intensamente caçado pelo governo britânico e, por fim, morreu no mar.

    • Ching Shih:
    E quem disse que as mulheres não participaram ativamente da era de ouro da pirataria? Ching Shih foi capturada por piratas de um bordel cantonês e logo orquestrou seu caminho para a glória, se tornando uma das primeiras capitãs. Ela chegou a comandar uma frota com mais de cem navios.

    • Capitão Samuel Bellamy:
     Apesar de ter morrido com apenas 28 anos, Bellamy marcou seu nome na história pirata, capturando vários navios, incluindo o famoso Whydah Gally, um navio negreiro que vinha carregado com escravos e ouro. Ele tomou o Gally como seu “navio sede”, mas acabou morrendo com ele, em meio a uma enorme tempestade em 1717. 
    • Anne Bonny:
    Já comentamos sobre essa pirata, parceira de Calico Jack. Ela é a mais famosa pirata da história e dizem que era bonita, esperta e tão terrível como qualquer homem pirata. Ela era filha de latifundiários, mas abandonou sua vida tranqüila em 1700 e resolveu se tornar um “homem” do mar. Segundo a lenda, ela só foi poupada de ser morta com Calico Jack e com o resto de sua tripulação porque estava grávida (do próprio capitão).
    • Barba-negra:

    Barba-negra, ou Black Beard, se chamava na verdade Edward Teach. Ele comandou um verdadeiro reino do terror que durou de 1716 a 1718. Ele era um oficial da armada espanhola, mas depois da Guerra da Sucessão Espanhola, Barba-Negra se tornou um pirata e foi imortalizado pela enorme barba escura.

    Fonte: Hype Science

    A verdade sobre os Piratas

    ´Os piratas são figuras conhecidas por todas as idades. A imagem mais caricata desse personagem é a de um homem barbudo, com uma perna de pau, tapa olho e um papagaio como melhor amigo (isso sem falar na espada e na mão com o gancho). Faz parte do nicho do pirata enterrar tesouros e fazer mapas que serão achados séculos depois por pessoas boas (que invariavelmente serão roubadas pelos vilões).
    Ultimamente, a figura do pirata tem sido amplamente divulgada em função da trilogia “Piratas do Caribe”. O que foi mostrado no filme é apenas uma das vertentes da pirataria. Agora você vai saber a verdade sobre eles.
    Por definição, pirata era aquele que roubava e pilhava por conta própria. Ou seja, bandidos especializados em navegar para abordar outros navios e saquear tudo o que estivesse ao alcance da mão. Alguns aproveitavam a oportunidade e queimavam cidades costeiras.
    A vida de pirata não era fácil.
    Os primeiros foram os gregos e fenícios. Naquela época não existia tecnologia suficiente para tornar a vida a bordo minimamente confortável. Conviver com as doenças, o mau cheiro, a escuridão e a escassez de alimentos fazia parte do cotidiano.
    Quando havia comida, pode ter certeza: estava dura e cheia de gorgulho (gorgulho: insetos que perfuram sobretudo madeira, cereais e feijão armazenado, reduzindo-os a pó)
    A bebida era usada para amenizar a dura vida, que não permita erros. Definitivamente, erros eram letais para os piratas.
    Mas afinal de contas: Quem eram os piratas?

    As tripulações eram ecléticas. Variavam desde escravos fugitivos até pessoas que buscavam a liberdade utópica de viver fora da lei.
    Pode-se dizer que os piratas eram aventureiros que não prezavam a própria existência, vivendo intensamente. O método mais utilizado para pilhar era o mais suicida possível: invadir o navio inimigo e fazer luta corporal. Obviamente muitos deles morriam nessas lutas ou eram feitos reféns, mas o fato é: O que eles tinham a perder? A maior satisfação de um pirata era poder beber contemplando o fruto do roubo. Quem sabe se escaparia vivo do próximo? Definitivamente eles gostavam da sensação de perigo, sentir a adrenalina correr nas veias e lutar pra sair vivo dali (do navio saqueado).
    Mas do que adiantava ter a riqueza se eles não podiam gastar? Aí é que está o X da questão. Eles gastavam. Faziam acordos com mercadores de cidades portuárias. O tratado era o seguinte: os piratas eram livres para gastar o dinheiro roubado nas cidades, sem que fossem, de maneira nenhuma, perturbados (leia-se interferência da polícia). Em troca, os navios e comércios desses mercadores não eram atacados pelos piratas (qualquer semelhança com a relação traficante/polícia favelas NÃO é mera coincidência).
    A pirataria cresceu conforme o valor dos produtos transportados via navios aumentavam. Desde a expansão comercial dos fenícios, até a decadência com portugueses e espanhóis, diferentes tipos de mercadorias foram transportadas entre cidades e continentes, através do mar. Quem entende um pouco de História percebe que foi um longo período no qual os piratas foram temidos e admirados por aqueles que gostariam de viver livre tal qual um deles. Pode-se compreender o período do auge da pirataria entre os séculos XVII e XVIII (época do açúcar, conhecido como “ouro branco”, escravos e especiarias)
    Se os piratas matavam, pilhavam e queimavam (as cidades… as cidades) por que eles colecionam fãs no mundo todo?
    Inicialmente, os piratas trabalhavam para “companhias”. Eram, por assim dizer, “contratados” para agir em alto mar, durante as guerras. Porém, com o fim dessas guerras, o desemprego atingiu os piratas. O governo dos países que os contratavam simplesmente dispensaram a classe toda, pois não havia mais porque mantê-los.

    Aí você me pergunta: Mas e o sindicato? Cadê o sindicato da categoria?
    Eu respondo: como a vida em alto mar era o nicho dessas pessoas, eles decidiram continuar o que faziam, mas dessa vez na ilegalidade, longe da proteção do governo.
    Graças a trilogia “Piratas do Caribe”, a vida dos piratas se popularizou. A trilogia é muito bem feita, não só em relação à história, mas como as roupas, as músicas. Ela salientou que a série não é perfeita, afinal, não retrata fielmente como sofriam os piratas e as duras condições com que passam meses no mar. “Eram massacrados“.
    O que torna alguém fã de piratas é a admiração que se sente por esses indivíduos que, mal ou bem, foram heróis. É importante frisar que SIM, OS PIRATAS EXISTIRAM. Não são apenas lendas ou meras histórias, como muitos pensam. Os piratas tiveram seu lugar na História (com agá maiúsculo) assim como tantas outras pessoas, em diferentes épocas.
    Outro aspecto que apaixona os fãs é lembrar dos códigos de ética piratas. Por mais vilões que alguns fossem, no navio eram respeitadas algumas leis. Muitas delas curiosas: Você sabia que o capitão era eleito pelos outros piratas? Pois é… de certo modo, até havia uma democracia…
    Mas o que torna mesmo alguém fã de piratas é pesquisar e ler o quanto eles sofreram (e o quanto faziam sofrer também…), chagando a passar meses em alto mar e no fim das contas, ser feliz. A ética, a coragem, o espírito aventureiro desses homens do mar, leva multidões às salas de cinema.
    O que torna a figura do pirata tão misteriosa é simplesmente a falta de conhecimento que sem tem sobre eles.
    Dicas de livros: “O Corsário Negro” (para uma “leitura mais leve“) e para quem realmente quer sentir na pele o que era ser pirata, “Contos de Piratas”, de Sir Arthur Conan Doyle (é.. aquele mesmo do Sherlock Holmes).
    Fonte: Idéia Fix