quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Alienígenas do Passado: Engenheiros Alienígenas

Engenheiros Alienígenas - Video 1 de 4

Momento descontração: Tem hora pra tudo!! ;D



As mais espetaculares fugas de presos

Existem inúmeras histórias de escapadas sensacionais, principalmente no século 20. Certamente um dos casos mais famosos, que virou livro e filme de sucesso, foi o do francês Henri Charrière, o Papillon, que, na década de 1940, escapou de uma terrível prisão na Guiana Francesa (veja infográfico ao lado). Mas numa lista sobre o tema também não poderiam faltar pelo menos outros quatro episódios incríveis:
COM A AJUDA DO CORREIO
Em março de 1849, o escravo Henry Brown escapou de uma fazenda na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, com a ajuda do correio. Henry se enfiou numa caixa de madeira construída por um amigo carpinteiro e convenceu dois companheiros a despachar o volume pelo correio para a cidade da Filadélfia, onde foi resgatado por militantes abolicionistas após uma jornada de mais de 27 horas
ALIADOS PELA LIBERDADE
Stalag Luft III era um dos maiores campos nazistas de prisioneiros de guerra. Ele ficava na atual Polônia e tinha até celas construídas sobre palafitas para impedir a escavação de túneis. Entre os quase 10 mil presos aliados, havia mineiros, carpinteiros, engenheiros e geólogos, que logo se uniram para escavar três túneis, apesar da vigilância. Em março de 1944, 76 homens escaparam, episódio que inspirou o filme Fugindo do Inferno (1963)
O MISTÉRIO DE ALCATRAZ
A prisão estadual na ilha de Alcatraz, na baía de São Francisco, era considerada à prova de fugas. Ela ficava quase 2 quilômetros distante do continente, tinha cercas elétricas e até microfones subterrâneos para detectar a construção de túneis. Mesmo assim, em 1962, os presos Frank Morris e Clarence e John Anglin escavaram o chão de suas celas e chegaram ao mar. Só não se sabe até hoje se eles alcançaram o continente ou morreram afogados
PESADELO TURCO
Em 1970, o americano Billy Hayes foi preso na Turquia com 2 quilos de haxixe. Condenado a 30 anos, ele foi enviado para Sagmalicar, uma prisão famosa pela brutalidade dos guardas e pela segurança reforçada. Transferido afinal para uma prisão menos rigorosa, numa ilha, Hayes fugiu, após cinco anos de cárcere, roubando um barco a remo e navegando até a Grécia. Sua história deu origem ao filme Expresso da Meia-Noite (1978).

Escapada para a glóriaO francês Papillon driblou a prisão, enfrentou um mar com tubarões e virou autor de um best seller
1. Quando jovem, em Paris, Henri Charrière era um conhecido arrombador de cofres e gigolô. Por ter no peito a tatuagem de uma borboleta, ganhou o apelido de Papillon - nome do inseto em francês. Em 1931, aos 25 anos, foi preso e indiciado pelo assassinato de um gigolô rival, crime que sempre negou ter cometido
2. Condenado à prisão perpétua, ele foi enviado para Cayenne, uma colônia penal na Guiana Francesa, considerada à prova de fugas. Além de ficar num local conhecido como Ilha do Diabo, rodeada por mares infestados de tubarões, a prisão tinha como barreira adicional a selva que a cercava, com pântanos cheios de jacarés e cobras venenosas
3. Em 1934, Papillon arriscou uma fuga: navegou quase 3 mil quilômetros e chegou à selva venezuelana, onde passou a viver entre os índios. O plano teria sido perfeito se ele não tivesse se envolvido num conflito com os nativos por causa de uma mulher da tribo. Obrigado a deixar seu esconderijo, acabou capturado e enviado de volta à Ilha do Diabo
4. Nos anos seguintes, Papillon tentou outras sete fugas, todas frustradas. Em 1944, porém, conseguiu construir uma jangada usando cocos e coqueiros e se lançou no mar, flutuando na corrente até chegar de novo à Venezuela. Dessa vez, entretanto, rumou até a capital do país, Caracas, onde abriu um restaurante e virou um empresário bem-sucedido
5. Em 1968, aos 62 anos, ele escreveu o livro Papillon, publicado no ano seguinte na França, com estardalhaço. Em 1970, o governo francês lhe deu um perdão oficial, permitindo o retorno do ex-prisioneiro à terra natal. Quando morreu, em 1973, Papillon era um autor de sucesso: seu livro, traduzido para 16 idiomas, vendeu cerca de 5 milhões de cópias no mundo e até virou filme.
 Fonte: Mundo Estranho

Arqueólogos descobrem esqueletos de 'vampiros' na Bulgária

Segundo os pesquisadores, na Idade Média, em algumas aldeias búlgaras, pessoas consideradas más tinham o coração perfurado com ferro após a morte para que não voltassem como vampiros
Arqueólogos na Bulgária encontraram dois esqueletos datados da era medieval cujos peitos foram perfurados com barras de ferro para impedir que supostamente se transformassem em vampiros. A descoberta, segundo historiadores, ilustra uma prática pagã comum em algumas aldeias búlgaras até um século atrás.
Pessoas consideradas más tinham seus corações esfaqueados após a morte, devido a temores de que regressariam ao mundo dos vivos para "sorver o sangue de humanos".
Descobertas arqueológicas semelhantes também foram feitas em outros países dos Bálcãs.
Cemitérios de "vampiros"
A Bulgária abriga cerca de cem áreas que serviram como locais em que pessoas tidas como vampiros foram enterradas. Os pesquisadores encontraram os dois esqueletos, datados da Idade Média, na cidade de Sozopol, banhada pelo Mar Negro.
"Estes esqueletos atravessados com barras de ferro ilustram uma prática comum em alguns vilarejos búlgaros até a primeira década do século 20", explicou Bozhidar Dimitrov, que comanda o Museu de História Natural da capital búlgara, Sofia.
De acordo com o historiador, as pessoas acreditavam que as barras de ferro manteriam os mortos presos às covas de modo a impedir que as deixassem à meia-noite para atormentar os vivos.
Ritual
O arqueólogo Petar Balabanov, que descobriu em 2004 seis esqueletos atravessados por "barras antivampiro" na cidade de Debelt, no leste da Bulgária, afirmou que o ritual pagão foi também praticado na Sérvia e em outros países balcânicos.
Lendas ligadas a vampiros formam uma parte importante do folclore da região. A mais famosa é a que envolve o conde romeno Vlad, o Empalador, conhecido mundialmente como Drácula, que empalava e bebia o sangue das vítimas da guerra. O mito inspirou o lendário romance gótico de Bram Stocker, publicado em 1897 e que, desde então, já inspirou uma série de adaptações para o cinema e a televisão.
Fonte: Terra

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Alienígenas do passado: Mundos Perdidos - Continuação


Mundos Perdidos: Video 3 de 3

Momento descontração: Sempre existe um amigo na "tempestade".


Como a Internet começou

Se você mencionar a história da Internet a um grupo de pessoas, é bem provável que alguém faça um comentário jocoso sobre a suposta contribuição de Al Gore à sua invenção. De fato, Gore afirmou que "tomou a iniciativa de criar a Internet" [fonte: CNN]. Ele promoveu o desenvolvimento da rede mundial como senador e como vice-presidente dos Estados Unidos. Mas como a Internet realmente começou? Acredite ou não, tudo começou com um satélite.
Em 1957, a União Soviética lançou o Sputnik, o primeiro satélite fabricado pelo homem. Os americanos ficaram chocados com a notícia. A Guerra Fria estava no auge, e os dois países se consideravam inimigos. Se os russos era capazes de lançar um satélite no espaço, também poderiam lançar um míssil sobre os Estados Unidos.
O presidente Dwight D. Eisenhower criou a Agência de Projetos de Pesquisa Avançados (ARPA) em 1958, em uma resposta direta ao lançamento do Sputnik. O objetivo da ARPA era proporcionar aos Estados Unidos uma vantagem tecnológica sobre os demais países, e uma parte importante de sua missão era a ciência da computação.
Na década de 1950, os computadores eram equipamentos enormes que enchiam salas inteiras. Tinham uma fração da capacidade de processamento de um PC moderno. Muitos computadores só podiam ler fitas magnéticas ou cartões perfurados, e era impossível fazer os computadores trabalharem em rede.
A ARPA se propôs a fazer isso e se aliou à empresa Bolt, Beranek and Newman (BBN) para criar a primeira rede de computadores. Ela deveria conectar quatro computadores que rodavam quatro sistemas operacionais diferentes, e foi batizada de ARPANET
Sem a ARPANET, a Internet não seria como a conhecemos hoje – talvez sequer existisse. Embora outros grupos trabalhassem para criar redes, a ARPANET estabeleceu os protocolos usados na Web hoje. Além disso, sem a ARPANET, talvez levasse muitos anos até alguém tentar conectar redes regionais a um sistema maior.

Domando a Internet

Várias organizações e comitês foram criados para dar forma à Internet atual, entre eles, o Internet Activities Board, o Federal Research Internet Coordinating Committee e o Federal Networking Council, entre outros. Estes grupos trabalharam juntos para estabelecer regras e padrões que possibilitaram a interligação entre redes de computadores.

Curiosidades da história: Há mensagens cifradas na trilogia O Senhor dos Anéis?

Lançado em 1954 pelo inglês J.R.R. Tolkien (1892-1973), O Senhor dos Anéis é um prato cheio para quem gosta de ler um romance repleto de informações escondidas nas entrelinhas. Doses de mitologia nórdica e celta, citações ao grande dramaturgo inglês William Shakespeare (1564-1616) e referências à geopolítica mundial dos anos 40 estão disfarçadas no meio da descrição do universo mágico criado pelo autor. Apesar de Tolkien ter negado publicamente algumas dessas supostas mensagens cifradas, é inegável que um dos segredos do sucesso de sua obra é justamente permitir uma grande variedade de interpretações.
O romance, que no próximo dia 25 ganha sua terceira versão para o cinema, foi imaginado por Tolkien para ser um verdadeiro épico mitológico para a Inglaterra. O escritor era perito em anglo-saxão, uma espécie de inglês antigo que começou a desaparecer a partir do século 11. Com esse idioma ancestral teriam sumido também várias lendas e histórias mitológicas que eram passadas apenas oralmente de uma geração para outra. Tolkien achava que com isso os ingleses tinham perdido uma parte importante de suas raízes e tratou de se inspirar nas mais diversas referências para criar uma história lendária. Alguém ainda duvida de que ele conseguiu?
Um mundo de duplo sentido Segunda Guerra, Shakespeare e suposta analogia à maconha aparecem nas entrelinhas do romance de J.R.R. Tolkien
ANÉIS ENTRELAÇADOS
Ao imaginar um anel capaz de lançar o mundo nas trevas, Tolkien se inspirou em ao menos duas histórias. Uma lenda do folclore judaico conta que o arcanjo Miguel (enviado de Deus) deu a Salomão (rei de Israel no século 10 a.C.) um anel capaz de aprisionar almas perversas. A outra fonte de inspiração é um poema épico germânico chamado Canção dos Nibelungos. Escrito por volta de 1200, ele também fala dos poderes de um anel mágico.
ELFOS QUE FALAM FINLANDÊS
Quando era aluno na Universidade de Oxford, na Inglaterra, Tolkien teve contato com a gramática finlandesa. Esse idioma, um dos 16 que ele falava, tornou-se um dos seus favoritos e foi a base da criação da língua usada pelos elfos, o estranho "quenya".
SER OU NÃO SER SHAKESPEARIANO
Os ents, árvores falantes que se movem, têm origem no clássico Macbeth, de William Shakespeare. Macbeth é um rei que ouve de três bruxas o aviso de que seu reino estaria ameaçado quando uma floresta marchasse em sua direção. A estranha profecia se cumpre quando um exército camuflado com galhos de árvores avança contra ele. Já outra obra shakespeariana, Sonho de uma Noite de Verão, era renegada por Tolkien por ter ajudado a popularizar a imagem dos elfos como pequenas fadas. Tolkien preferia os elfos da mitologia nórdica, altos e belos.
EUROPA DISFARÇADA
O romance de Tolkien tem como cenário a Terra Média. Como a Europa, a Terra Média é um continente de vastos reinos. E, há centenas de anos, os próprios europeus usavam o nome adotado por Tolkien para se referir ao continente que habitavam.
UMA GUERRA FAMOSA
Tolkien detestava os paralelos entre O Senhor dos Anéis e a Segunda Guerra (1939-1945), mas é difícil não notar semelhanças. No romance, elfos e anões (inimigos históricos) se unem para combater um mal maior: Sauron. Na grande guerra, americanos e soviéticos se juntaram para enfrentar os nazistas. O próprio Tolkien também chegou a comparar os cientistas que criaram a bomba atômica aos elfos que faziam os anéis do poder. Para ele, ambos amavam a ciência e ignoravam as conseqüências de suas ações.
ONDE HÁ FUMAÇA...
Em meados dos anos 60, O Senhor dos Anéis se tornou muito popular entre os universitários americanos e, entre os hippies, surgiu a história de que a erva de cachimbo descrita no livro — a pipeweed que Aragorn aparece fumando no segundo filme da trilogia — seria uma analogia à maconha. Tolkien nunca confirmou essa versão e ressaltava que a erva era simplesmente uma variedade de tabaco.
MERLIN OU ODIN?
O sábio de O Senhor dos Anéis, Gandalf, lembra muito o mago Merlin, feiticeiro das histórias do rei Artur. Merlin até influenciou Tolkien, mas Gandalf é mais associado a Odin, deus supremo da mitologia escandinava, que também tem um anel mágico, é velho e sempre é representado com uma longa barba e um cajado. Odin ainda cavalga um cavalo com oito patas, considerado o mais rápido das lendas nórdicas. O cavalo de Gandalf só tem quatro patas, mas é o animal mais rápido da Terra Média.
 Fonte: Mundo Estranho

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Alienígenas do Passado: Mundos perdidos - Continuação

Mundos Perdidos: Video 2 de 3

                        

Momento descontração: Não custa nada tentar! ;D

E continua...


E por último...


A origem do Halloween

No 31 de outubro, diversos países comemoram o Halloween. A festa, importada há algumas décadas dos Estados Unidos, ganha cada vez mais popularidade entre nós brasileiros e a cada ano que passa movimenta parcelas maiores do mercado. No entanto, se engana que pensa que a origem do “Dia das Bruxas” é americana: as raízes mais profundas da comemoração remontam à Antiguidade.

Sabe-se que os primeiros a realizar uma celebração semelhante à que conhecemos hoje foram os celtas. Esse povo, que viveu há cerca de 2000 anos onde atualmente estão a Irlanda, a Inglaterra e o norte de França, comemorava o seu ano novo no dia 1º de novembro, data que marcava o fim do verão, o término da colheita e o início de um rigoroso inverno. Por conta disso, a passagem do ano era associada com o início de um período sombrio, gélido, e na noite de 31 de outubro os celtas realizavam um festival chamado Samhain (se pronuncia “sow-in”). Nesse dia, acreditava-se que a fronteira entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos era desfeita, e as almas dos antepassados caminhavam sobre a Terra. Era justamente nesse dia que os druidas, espécies de “feiticeiros” celtas, aproveitavam a influência dessas presenças espirituais para realizar previsões sobre o próximo ano e a colheita vindoura.

Em meados da década de 40 da era cristã, os romanos já haviam conquistado a maior parte do território celta. Pelos 400 anos seguintes, essas regiões seriam dominadas pelo império dos césares, que promovia um festival muito semelhante à tradição do Samhain, chamado Feralia. Nesse dia, sempre no final de outubro, os romanos celebravam a passagem dos mortos para a outra vida. O convívio entre os dois povos fez com que os costumes se misturassem e incorporassem elementos em comum.
 Durante a Idade Média, o catolicismo aumentou sua influência sobre as regiões do antigo Império Romano e reprimiu ou “cristianizou” antigas práticas pagãs. Com o Feralia – ou Samhain – não foi diferente: no século IX, o papa Bonifácio IV determinou que o dia 1º de novembro, antigo ano novo celta, seria o “Dia de Todos os Santos”. Ou seja, em vez de celebrar as almas dos antepassados em rituais e festividades nada ortodoxos, a população deveria venerar os mártires cristãos.

Também foi nesse período que surgiu o nome que a festa assumiu hoje: a data foi nomeada, em um tipo de inglês arcaico, de All-hallows ou All-hallowmas, um derivado de Alholowmesse, que significa all saints’ day (“Dia de Todos os Santos” em inglês). Assim, a noite anterior à festa, ou seja, dia 31 de outubro, passou a ser chamada de All-hallows Eve (referência a evening, que significa “noite” em inglês), o que se transformou, ao longo dos séculos, na forma moderna Halloween.

O resto da história já é um pouco mais conhecida: o festival desembarcou na América com os colonizadores ingleses e ganhou popularidade ao longo das décadas, assumindo um caráter de “confraternização entre vizinhos”. O “Dia das Bruxas” ganhou características modernas, como as fantasias ou a prática do “doce-ou-travessura”, mas, ainda assim, algumas de suas brincadeiras típicas mantêm relação com rituais de mais de 2000 anos.

O Apple bobbing, competição comum nos Estados Unidos que consiste em pegar maçãs de uma bacia cheia d’água usando somente a boca, provavelmente tem relação com a Feralia romana: o “Dia das Bruxas” do tempo dos césares coincida com as comemorações em homenagem à deusa Pomona, guardiã das árvores e das frutas, cujo símbolo é a maçã. Assim, vários ritos e jogos praticados por séculos envolveram a fruta, o que acabou derivando a brincadeira atual. Outra mostra de que os nossos “rituais” podem esconder muito mais história do que aparentam.
Fonte: História Viva

Curiosidades da história: O maior castelo medieval do mundo.

Segundo o livro dos recordes Guinness, é o Castelo de Praga, com 70 mil metros quadrados de área - cerca de dez campos de futebol. Ele fi ca no alto da colina Hradcany, às margens do rio Vltava, que corta a capital checa. A fortificação do século 9, que mais parece uma pequena cidade, foi reconstruída inúmeras vezes ao longo dos séculos, em função de ataques, incêndios e demolições. Isso explica seu estilo arquitetônico eclético. Principal monumento histórico do país e atração turística número 1 de Praga, ele reúne uma série de palácios, igrejas, museus, jardins e salões. Confi ra a seguir.
MURALHA ADENTRO
Faça uma turnê virtual pelos vários pontos turísticos que compõem o Castelo de Praga
JOIA GÓTICA
Edificação mais vistosa do complexo, a Catedral de São Vitor foi iniciada em 1344 e levou quase 600 anos para ser fi nalizada. Em estilo gótico, foi o local de coroação dos reis até 1836. Também serve como túmulo para vários soberanos e guarda as joias da coroa. Abriga a capela de São Venceslau, cujas paredes são cobertas por 1 300 pedras preciosas
MONGES, SOLDADOS E ARTISTAS
O Convento de São Jorge foi o primeiro convento da Boêmia, fundado em 974. Por oito séculos, abrigou ordens religiosas, até que foi convertido em um quartel em 1782. Na década de 1970, reformado, virou um museu, que contém uma valiosa coleção de arte checa do século 19
DE ENCHER OS OLHOS
Ao norte das muralhas, o Jardim Real foi criado em 1535 no estilo renascentista e atualmente segue o modelo dos jardins ingleses. Tem vários prédios e monumentos, como a fonte com a estátua de Hércules lutando com um dragão e o belíssimo Palácio Real de Verão, também conhecido como Belvedere
PONTO DE ENCONTRO DA BOEMIA
Um dos locais mais românticos da cidade, a Golden Lane ("alameda dourada") é uma pitoresca ruela com casinhas coloridas. Elas foram construídas nos arcos da muralha por volta de 1500 para acomodar os guardas do castelo. No século passado, abrigou artistas e escritores famosos. Hoje, são lojas que vendem livros, suvenires e cristais da região
O CENTRO DO PODER
O castelo serviu como residência dos reis da Boêmia (a região onde está a República Checa), dos imperadores do Sacro-Império Romano e dos presidentes da antiga Checoslováquia. E, desde 1918, reserva o prédio conhecido como Novo Palácio Real para ser o gabinete do presidente da República Checa. É uma das poucas áreas vedadas aos turista
O LAR DA COROA
Quando o Castelo de Praga recebeu suas primeiras muralhas de pedra no século 11, o Palácio Real se tornou a residência ofi cial dos príncipes da Boêmia. Ele mescla os estilos arquitetônicos romanesco, gótico e barroco e sua principal atração é o Salão Vladislav, o maior salão medieval de toda Praga, com 62 por 12 metros
MULTIUSO
Várias torres foram construídas para proteger o castelo contra invasões. Uma delas é a Daliborka, uma antiga prisão batizada em homenagem ao cavaleiro Dalibor de Kozojedy, que, quando preso, tocava violino em troca de comida. Já a Torre da Pólvora era usada como laboratório por alquimistas e, hoje, exibe uma exposição sobre história militar

EXIBIÇÃO PERMANENTE
Construída no local onde funcionou o estábulo imperial, a Picture Gallery ("galeria de retratos") foi criada em 1965 para exibir obras de arte que datam desde o reinado de Rudolph II, no século 16, quando a dinastia dos Habsburgo controlou Praga. Um dos destaques é o quadro The Toilet of a Young Lady, do renascentista Ticiano. Aqui você também pode visitar ruínas de uma antiga igreja do século 9, devotada a Nossa Senhora.
Fonte: Mundo Estranho

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Alienígenas do passado: Mundos Perdidos

Mundos Perdidos - video 1 de 3

Momento descontração: Que falta faz uma vírgula! ;D

Enquanto isso no museu tecnológico...

O apocalipse de 2012 é uma “jogada de marketing”

Desde que escrevi o primeiro artigo da série “O mundo não vai acabar em 2012" para o Universe Today em 2008, venho repetindo a mesma mensagem inúmeras vezes: os maias nunca previram o fim do mundo em 2012. E agora vou dizer mais uma vez, mas com o aval de outros especialistas: os maias nunca, JAMAIS, previram o fim do mundo em 2012.
Infelizmente, a ciência e a história têm sido distorcidas para satisfazer os apoiadores dessa falácia apocalíptica, e quando cientistas e arqueólogos intervêm para desacreditá-la, a culpa recai sobre algum tipo de conspiração global muito conveniente.
Afinal, de onde vem a ideia do apocalipse maia?
A contagem (mais) longa
A origem da multiplicidade de teorias sobre o “fim do mundo” em 21 de dezembro de 2012 é um calendário mesoamericano que previu o fim dos tempos. E um determinado calendário maia está no centro de todo esse alvoroço, já que, por um acaso numérico, ele “acabará” no ano que vem.
A civilização maia existiu de 250-900 d.C. e ocupava a atual área geográfica correspondente ao sul do México, Guatemala, Belize, El Salvador e parte de Honduras. Os arqueólogos que estudaram essa cultura fascinante conseguiram decifrar muitos de seus calendários, mas o que registra o período mais extenso – a “Contagem Longa” – foi o que disparou os alarmes.
A Contagem Longa foi criada pelos maias para que pudessem registrar a história e planejar eventos futuros (não muito diferente do calendário do seu iPhone).
Este calendário longo, constituído por um ciclo de 5.126 anos, era uma variação de outros calendários que os maias usavam na época. Alguns duravam menos de um ano (como o "Tzolk’in", que durava 260 dias), outros abrangiam décadas (como o "Calendário Circular”, que representa o ciclo de uma geração, por volta de 52 anos). Com notável engenhosidade, os maias criaram então o calendário de Contagem Longa, cuja base era numérica, similar a um antigo código binário.
"É uma jogada de marketing"
Embora a data final exata do ciclo da Contagem Longa tenha sido questionada recentemente, em uma coisa a maioria dos especialistas e teóricos do apocalipse concorda: o calendário "termina" no ano que vem. Ele consiste em 13 Baktuns, cada um com aproximadamente 394 anos de duração, e estamos chegando ao final do 13° Baktun.
No entanto, em uma coisa os dois grupos não concordam: o verdadeiro significado do calendário.
Os arautos do apocalipse tentarão convencer você de que o “fim” da Contagem Longa do 13° Baktun é a base de uma profecia maia do “fim do mundo”. Afinal, como todo bom vendedor de óleo de cobra, é preciso apavorar o público antes de lhe vender um livro sobre o assunto.
Segundo estudiosos que de fato sabem alguma coisa sobre esta cultura, os maias jamais fizeram tal profecia: "É preciso esclarecer isso de uma vez por todas. Não existe nenhuma profecia sobre 2012", afirma categoricamente Erik Velasquez, especialista em entalhe da Universidade Autônoma Nacional do México (UNAM). "É uma jogada de marketing”.
O Instituto Nacional de História Antropológica do México, provavelmente farto de receber tantos e-mails histéricos sobre falsas teorias apocalípticas, também se posicionou: "O pensamento messiânico ocidental distorceu a visão de mundo das antigas civilizações, como os maias”.
Segundo o instituto, dos 15.000 textos glíficos encontrados nas ruínas do império maia, somente dois mencionam 2012. Você achava que o fim dos tempos deveria ter menções mais expressivas, certo? Eventos posteriores a 2012 também são citados, portanto, esse apocalipse não é tão inexorável quanto os fatalistas querem fazer crer.
Indiana Jones e o Templo... do Juízo Final?
Por algum motivo, a cultura moderna venera as civilizações antigas como se tivessem poderes mágicos: usando algum subterfúgio, elas conseguiam prever o futuro e conversavam com extraterrestres. Para quem acha que os filmes de Indiana Jones são retratos precisos de eventos históricos, isso não chega a surpreender.
Especialistas oferecem uma perspectiva bem melhor do real significado do fim do 13° Baktun para os descendentes dos antigos maias.
"Como Bolon Yokte já estava presente no dia da criação, seria natural para os maias que ele se fizesse presente novamente”, especula Sven Gronemeyer, um pesquisador dos códigos maias da Universidade La Trobe, na Austrália.
Bolon Yokte é o deus maia associado à guerra e à criação; o reaparecimento deste deus, portanto, na verdade representa uma transição de uma era para outra, segundo Gronemeyer. De fato, muitos irão marcar o fim do calendário maia com celebrações de um “renascimento” espiritual.
Os descendentes maias planejaram muitas celebrações; os países onde os maias prosperaram ficarão animados com o aumento dos lucros do turismo. Ao contrário do que apregoam os sites de teorias duvidosas, esta não será uma época temerária (pelo menos, na América do Sul).
É sério: o mundo não vai acabar em 2012
Quando o nosso calendário passar de 2011 para 2012, novas teorias apocalípticas devem surgir, descrevendo vividamente todas as fantásticas formas que o apocalipse assumirá.
Enquanto alguém puder ganhar dinheiro com os temores humanos, continuaremos a ver prateleiras abarrotadas de livros sobre o fim dos tempos, e anúncios do Google para websites de fatalistas sobre suas versões distorcidas da realidade.
Entretanto, essas teorias têm algo em comum: quer nosso carrasco final seja uma ejeção solar assassina, um alinhamento galáctico ou um tal Planeta X (ou Nibiru), todas são pura balela. Não há nenhum evidência de que 2012 será especial. No ano que vem, teremos nosso quinhão de guerra, morte, destruição, calamidades e derrocadas financeiras, mas os maias – ou qualquer outra civilização neste quesito - não previu o fim de tudo.
Fonte: Discovery Notícias

Curiosidades da história: De onde vem a expressão rock and roll?

A expressão, que literalmente significa "balançar e rolar", fazia parte da gíria dos negros americanos desde as primeiras décadas do século XX, para referir-se ao ato sexual. Assim, ela já aparecia em várias letras de blues e rhythm’n’blues como "Good Rockin’ Tonight" (1947), de Roy Brown - antes de ser adotada como nome do novo estilo musical, que surgiu nos anos 50, com Bill Halley e Elvis Presley, e consistia basicamente na fusão desses ritmos negros com a branquela música country. Esse batismo costuma ser atribuído ao disc-jóquei americano Alan Freed (1922-1965), cujo programa de rádio foi um dos principais responsáveis pela popularização da nova onda, altamente dançante, que logo contagiou toda a juventude do país e do mundo.
Na década de 60, o rótulo foi abreviado para rock, para abranger as mudanças provocadas por artistas como Bob Dylan e Beatles, abrindo um leque de infinitas variações: rock psicodélico, rock progressivo, folk rock, hard rock, heavy metal etc etc. A partir daí, o termo rock’n’roll passou a significar exclusivamente o estilo original, característico da década de 50.
Alan Freed, o primeiro DJ superstar da história, batizou o balanço pop.
Fonte: Mundo Estranho

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Alienígenas do Passado - Continuação

Epdemias e extinções - Video 3 de 3.
                      

Momento descontração: O sonho de toda mulher!


Enquanto isso na rua... 


Facebook pré-histórico? Como foi isso? O.o

Pesquisador britânico afirma que desenhos rupestres na Rússia e na Suécia funcionavam como uma espécie de rede social da Idade do Bronze
Compartilhar fatos do cotidiano nas redes sociais, aguardando comentários públicos, parece ser o meio de comunicação do século XXI. No entanto, um pesquisador da Universidade de Cambridge identificou dois sítios pré-históricos, do final do Mesolítico até a Era do Bronze, que parecem ser uma espécie de ancestral do Facebook.

Mark Sapwell trabalhou com pinturas rupestres feitas em rochedos de Zalavruga, no nordeste da Rússia, e Nämforsen, no norte da Suécia. Por meio da análise de 2.500 desenhos rupestres encontrados nesses locais, o pesquisador acredita ter identificado uma forma de comunicação ancestral entre grupos de caçadores em uma época de transição entre nomadismo e agricultura.

Segundo o estudo, divulgado pela universidade britânica, os petróglifos desses dois sítios pré-históricos eram feitos para ser vistos por outros viajantes, que comentavam as pinturas ou acrescentavam algum desenho a ela. Há imagens repetidas centenas de vezes. Para Sapwell, cada figura reproduzida corresponde a um “curtir” – recurso da rede social Facebook. Muitas vezes, esses diálogos duravam centenas ou até milhares de anos.
Fonte: História Viva


Nova descoberta dá credibilidade à lenda de Sansão


Uma pequena pedra encontrada em Israel pode ser a primeira evidência arqueológica da história de Sansão, o fortão mais famoso da Bíblia.
Com menos de uma polegada de diâmetro, a gravura esculpida mostra um homem com cabelos longos lutando contra um grande animal com rabo de felino.
A pedra foi encontrada em Tell Beit Shemesh, nos montes hebreus próximos a Jerusalém, e data aproximadamente do século XI antes de Cristo.
Biblicamente falando, nesta época, os judeus eram conduzidos por líderes conhecidos como Juízes, e Sansão era um deles.
A pedra foi encontrada em um local próximo ao rio Sorek (que marcava a antiga fronteira entre o território dos israelitas e o dos filisteus), o que sugere que a gravura poderia representar a figura bíblica.
Sansão, um personagem do Antigo Testamento que se tornou lenda, tinha uma força sobrenatural dada por Deus para vencer os inimigos.
A força, que Sansão descobriu ao encontrar um leão e matá-lo com as próprias mãos, vinha de seu cabelo.
Sansão, que matou mil filisteus armado apenas com uma mandíbula de asno, foi seduzido por Dalila, uma filisteia que vivia no vale de Sorek. Ela cortou os longos cabelos de Sansão, o que fez com que ele perdesse a força e fosse aprisionado pelos filisteus, que o cegaram e o obrigaram a trabalhar moendo grãos em Gaza.
De acordo com o Livro dos Juízes, Sansão retomou sua força e derrubou o templo de Dagon sobre ele mesmo e muitos filisteus, “assim foram mais os que matou ao morrer, do que os que matara em vida”.
Apesar da evidência circunstancial, os diretores da escavação, Shlomo Bunimovitz e Zvi Lederman, da Universidade de Tel Aviv, não afirmam que a imagem da gravura represente o Sansão bíblico. É mais provável que a gravura conte a história de um herói que lutou contra um leão.
“A relação entre a gravura e o texto bíblico foi feita por acaso”, anunciou o jornal israelense Haaretz.
Os arqueólogos também encontraram um grande número de ossos de porco próximo a Sorek, mas só no território filisteu. No território israelita, não acharam quase nenhum, o que sugere que os israelitas teriam optado por não comer carne de porco para diferenciarem-se dos filisteus.
“Esses detalhes dão um ar lendário ao processo social, no qual dois grupos hostis delimitaram suas diferentes identidades, assim como acontece em muitas fronteiras, hoje em dia”, disse Bunimovitz a Haaretz.

Curiosidades da história: A diferença entre os títulos da nobreza.

Os cinco principais títulos de nobreza formam uma escadinha hierárquica que obedece à seguinte ordem, a começar do mais poderoso: duque, marquês, conde, visconde e barão. Na Idade Média, cada um desses fidalgos recebia do rei um pedaço de terra onde eles mandavam e desmandavam, ajudando na administração do reino. "Os nobres tinham autoridade jurídica e militar sobre o território concedido pelo monarca. Entre outras coisas, eles cobravam impostos, cuidavam das fronteiras e recrutavam exércitos para o reino", diz o historiador Celso Silva Fonseca, da Universidade de Brasília. Quanto mais alta a honraria, mais terra o nobre ganhava, e mais poder ele era autorizado a exercer. Os títulos surgiram no século 5, quando a Europa foi retalhada em vários pequenos reinos. Dentro desses impérios, os nobres formavam uma elite de parentes ou súditos que ajudavam o rei na conquista de novas terras. A partir do século 9, os títulos se tornaram hereditários, passando de pai para filho. No Brasil, essas designações da fidalguia aportaram no século 19. No total, 1 211 títulos de nobreza foram distribuídos por aqui. Mas com uma diferença importante: eles não eram transmitidos de pai para filho. Se o herdeiro de um nobre quisesse ter direito à mesma honraria, teria de pagar ao governo. Um título de duque, por exemplo, custava três vezes mais que um de barão. Com a proclamação da República, em 1889, todos os ícones dos tempos de monarquia foram banidos pelos militares, incluindo os títulos de nobreza. Hoje, essas condecorações não valem nada. Mas, na Inglaterra e em outras monarquias européias, ser barão ou conde ainda garante certo prestígio social.
Amigos do rei Na Idade Média, o monarca dava terras e autoridade aos súditos mais poderosos

MARQUÊS

Abaixo do duque na hierarquia da nobreza, o marquês governava os marquesados, áreas do tamanho dos estados atuais. Alguns tomavam conta dos territórios reais localizados em fronteiras, lutando para evitar invasões. A origem do nome deixa clara essa função: em latim, marchensis significa "o que fiscaliza as marcas"

VISCONDE

Era o substituto do conde — em latim, vicecomes significava vice-conde. Esse título de nobreza, assim como o de barão, surgiu bem mais tarde, apenas durante o século 10. Em termos administrativos, os viscondes podiam dirigir pequenos territórios, do tamanho de vilas

DUQUE

Depois do rei, era o nobre mais poderoso, recebendo grandes extensões de terra para administrar. Os primeiros duques vieram do Império Romano, onde os comandantes militares eram agraciados com o nome de dux ("aquele que conduz", em latim). Seguindo a tradição, países como Espanha e Portugal davam o título a seus maiores generais

CONDE

Assessorando o rei num monte assuntos, do recolhimento de impostos aos combates militares, o conde era tão importante no dia-a-dia dos reinos que tinha até um substituto para suas ausências, o visconde. O conde também administrava os condados, área menor que os marquesados. O título vem do latim comes, "aquele que acompanha"

BARÃO

Mais um título criado com o feudalismo já em decadência. A honraria era concedida a súditos fiéis dos reis, geralmente homens ricos. As terras governadas pelos barões eram ainda menores, do tamanho de fazendas ou sítios. Em sua origem germânica, a palavra barão significa "homem livre"
Fonte: Mundo Estranho