sábado, 17 de maio de 2014

Civilizações Subterrâneas???

 

Administração do Serviço de Ciência e Meio Ambiente (ESSA), que pertence ao Departamento de Comércio dos Estados Unidos, divulgou para a imprensa fotografias do Pólo Norte tiradas pelo satélite ESSA-7 em 23 de novembro de 1968. Uma dessas fotografias mostrava o Pólo Norte com um imenso buraco ou abertura para seu interior. 
A ESSA estava longe de suspeitar que suas fotos rotineiras de reconhecimento atmosférico fosse contribuir e despertar uma das controvérsias mais sensacionais a respeito da Terra Oca, cuja realidade já tinha sido demonstrada pelo Almirante Richard Byrd em 1947 nas suas expedições aos Polos (Norte e Sul) onde penetrou pelos mesmos, respectivamente 2.730 e 3.690 Km numa extensão para o interior da Terra onde viu não gelo nem neve,  mas sim vastas áreas de montanhas, florestas, vegetação, lagos e rios numa "Terra de Eterno Mistério" como dizia. 
Nas suas expedições feitas, respectivamente, nos anos de 1947 e 1956 ao Ártico e Antártica,  Byrd teria penetrado assim (ou adentrado) um total de 6.420 Km pelas concavidades polares que se estendem para o interior da Terra. 
Dado que por razões geográficas é impossível voar uma extensão de 2750 km além do Pólo Norte e 3700 km além do Pólo Sul sem ver água ou gelo, parece lógico  que o vice-almirante Byrd deve ter voado adentrando o Planeta por enormes cavidades convexas dos pólos.

 
Era para provar tudo isto que estava preparada uma nova expedição conjunta ao Polo Norte no ano de 2007, chefiada por norte-americanos mas com russos fazendo parte da equipa. A viagem estava preparada para o dia 4 de Julho a partir de Murmansk na Rússia, por mar, com retorno previsto para o dia 17 do mesmo mês, mas acabou por ficar adiada para 2008 por não terem sido reunidas as verbas necessárias para o efeito ou por outras razões. 
De resto nunca poderá ser bem sucedida se as intenções não forem de ordem espiritual, pois os dois paises em questão têm ambições desmedidas, mais de ordem material, havendo já disputas por causa do petróleo debaixo daquelas regiões geladas onde o Canadá também reclama seus direitos territoriais... 
Enfim,  já em 2006 a viagem tinha sido anulada pela morte repentina de um dos seus organizadores, o famoso expedicionista norte-americano Steve Currey  no dia 26 de Julho desse ano.  Agora a equipa expedicionária seria constituida por 100 pessoas, abrangendo geólogos, geofísicos, geógrafos e biólogos, organizada pela Phoenix Science Foundation  no Estado de Kentucky (EUA), e a North Pole Inner Earth Expedition - NPIEE, que utilizaria o navio nuclear russo quebra-gelos, de nome Yamal, fretado para essa mesma finalidade.
"Acreditamos que esta possa ser a maior expedição geológica da História do Mundo", dizia o Presidente Brooks Agnew, da Phoenix, quando foi entrevistado sobre o assunto, acrescentando ainda que: «Chegámos ao fim de todos os dados conhecidos sobre a estrutura do planeta e ainda assim persiste a teoria de que os planetas são esferas ocas...  Estaremos formando uma equipa de cientistas e engenheiros para reunir e registar dados nunca vistos antes».

A expedição contaria com 100 lugares no barco distribuidos do seguinte modo: 33 cientistas e engenheiros (é curioso o número pois é hermético); 15 cineastas e fotógrafos; 5 peritos de comunicação e técnicos em lincagem com satélite; 23 instrutores de Exopolítica e Embaixadores  (para estabelecer que tipo de relações diplomáticas e com quem); e  24 membros da equipa original.
Tudo isto induz  a tirar três conclusões óbvias:
 1º - O governo dos EUA sabe da existência da "Terra Oca" e do Mistério dos Polos e da verdade dos MUNDOS SUBTERRÂNEOS, como também os demais sabem (Rússia, França, Irão, Israel, Inglaterra, India, China, etc.) inclusive Portugal onde nos anos de 1978-80 uma equipa científica franco-americana apetrechada com o melhor material técnico de então, esteve na Serra de SINTRA (lugar de profundos mistérios e enigmas de Portugal) tentando estabelecer contacto a adentrar a "Terra Oca", sabendo-se de fonte segura que houve contacto e que o resultado de tudo isso quase redundou em tragédia para os participantes que, da noite para o dia, subitamente abandonaram o projecto saindo às pressas do país. «Sabemos o que aconteceu, mas não relataremos aqui"... diz a Directoria da revista PAX da C.T.P. (Comunidade Teúrgica Portuguesa), de cuja autoria é grande parte das revelações deste artigo;
 2º - O interesse da Fundação Phoenix e seus patrocinadores é (ou pode ser apenas) exclusivamente COMERCIAL, pelo que a tentativa de descobrir a "Terra Oca" a partir do Polo Norte terá um único motivo de conquistar ou usurpar talvez suas riquezas e recursos naturais. Os EUA como 'donos' do Mundo conhecido, desejariam é certo também ter algum domínio próprio do mundo desconhecido...
 3º - O Dr. Brooks não foi sincero na sua entrevista quando afirmou que "nunca houve dados de fonte alguma sobre esta área do nosso planeta". Certamente sabe a verdade mas não pode dizê-la abertamente, pois seria algo como um reconhecimento público sobre um assunto que o governo dos EUA não quer que se saiba, como de resto outras coisas que tem escondido em relação aos OVNIS e suas origens (ou parte delas).

Doutro modo, foi em 1947 que o próprio Richard Byrd começou a escrever suas memórias num Diário que conservou secreto até à sua morte (em 1957), impedido de falar sobre o assunto pelo próprio governo norte-americano que o forçou a fazer  voto de sigilo.  Esse Diário, porém,  foi descoberto e publicado em 1992, sendo que nele se descreve o encontro do Almirante com tripulantes de naves, homens altos, louros, de olhos azuis, pertencentes a um povo altamente evoluido do Mundo Interno, conhecido há milhares de anos como o povo de Agharta.
Entre 1928-1955, Byrd fez 11 expedições aos pólos geográficos, tendo sido dado como desaparecido a 19 de fevereiro de 1947, tendo surgido 20 dias depois, falando de uma "terra além do Pólo Norte - Agartha" onde esteve.  

De resto, um ex-agente da CIA, Virgil Amstrong, chegou mesmo a afirmar que Byrd viveu em Agartha quase um mês e que ele descreve uma civilização subterrânea como "sendo superior à nossa", acrescentando ainda que, imediatamente após a descoberta do seu Diário, as rotas sobre Agartha foram declaradas secretas pelos serviços norte-americanos que criaram bases militares a fim de não deixar quaisquer invasores descobrirem como chegar lá. Armstrong revelou também que o Governo dos E.U.A. estabeleceu relações com o Grande Conselho de Agartha.    

O Almirante Richard E. Byrd morreu 10 anos depois de sua experiência, a 11 de Março de 1957. No seu Diário, escrito em 11 de Março de 1947, ele escreveria o seguinte:
     «Acabo de participar de uma reunião no Pentágono. Relatei integralmente o que descobri e a Mensagem que trouxe para os governantes do Mundo exterior. Tudo foi devidamente gravado. O Presidente dos EUA foi avisado. Fui detido por várias horas (seis horas e trinta e nove minutos para ser exacto). Fui exaustivamente interrogado pelas Forças de Segurança Máxima e por uma equipa médica. Foi uma grande provação! Fui colocado sob estrita vigilância pelo Serviço de Segurança e ordenaram-me que permanecesse em silêncio quanto a tudo o que descobri. E lembraram-me de que sou um militar e que devo obedecer ás ordens».
No dia 30-12-1956, Byrd fez sua última anotação no mesmo Diário dizendo o seguinte:
       «Os últimos anos que passaram desde 1947 não foram bons... Faço agora a minha última anotação neste diário singular. Terminando, devo declarar que, fielmente, mantive o assunto em segredo, conforme ordenado, por todos estes anos. Foi completamente contra os meus princípios morais, mas agora parece-me pressentir a chegada da longa noite e esse segredo não morrerá comigo, mas, como deve ser com tudo o que é verdade, deverá esta triunfar.  Ele poderá ser a única esperança para a Espécie Humana. Eu vi a Verdade e ela vivificou o meu espírito e me libertou!  Cumpri com o meu dever para com o monstruoso complexo militar. Agora, a longa noite começa a aparecer mas não será um fim. Quando a longa noite do Ártico terminar, o Sol brilhante da Verdade voltará... e os que foram da escuridão cairão com a sua Luz... Pois eu vi aquela Terra além do Polo, aquele Centro do Grande Desconhecido».
 
  Na verdade, muitos são os autores que falam de uma civilização avançada no interior da Terra desde o tempo da lendária Atlântida. O próprio herói babilônio Gilgamesh teria visitado seu antepassado Utnapishtim nas entranhas da Terra.  Na mitologia grega diz-se que Orfeu teria resgatado Eurídice desse mundo subterrâneo e os faraós do Egipto comunicavam-se com o mundo interior, onde desciam através de túneis secretos ocultos nas pirâmides. Os lamas tibetanos ou hindus budistas acreditam ainda que milhões de pessoas vivem em Agharta, um paraíso subterrâneo governado pelo Rei do Mundo.

Richard Byrd  terá visto o  Éden  terrestre ou o lugar do  'Paraiso'  há muito perdido?

Principais Autores Que Falaram Dos Reinos Subterrâneos


Francis Bacon,  na Nova Atlântida  fala-nos da Ilha Branca, Morada dos Bem-Aventurados, que teria existido na superfície terrestre mas cujo povo se transferiu para o Interior da Terra aquando da grande catástrofe diluviana há milhares de anos.
Thomas Moore,  no seu livro Utopia  faz menção a uma região desconhecida com uma Sociedade altamente organizada e liderada pelo Rei Utopos, que bem pode ser o “Rei do Mundo” cuja morada é Shamballah;
 
Tommaso Campanella, no seu livro a Cidade do Sol  aborda temas muito semelhantes aos referidos na Utopia de Thomas Moore;

Júlio Verne, o conhecido autor da Viagem ao Centro da Terra  também  fala-nos duma aventura vivida através de uma rede de túneis que levam a lugares desconhecidos no interior do Planeta onde existem espécies vegetais e animais que se julgavam extintos.

Bulwer Lytton, escreve em  A Raça futura”  um romance entre um homem da superfície com uma entidade feminina dos mundos subterrâneos que lhe mostra como está organizada a sua Sociedade onde vive com um nível social, tecnológico e espiritual bastante avançada em relação a nós;
 
 James Hilton, no livro Horizonte Perdido, fala-nos de uma região inóspita nos Himalaias que se denomina Shangri-Lá onde impera a harmonia dos seus habitantes que supostamente teriam descoberto há muito o “elixir da longa vida”... 

 Helena P. Blavatsky, a grande teosofista , escreve inúmeras obras nas quais   Ísis Sem Véu  e A Doutrina Secreta,  que falam de um lugar onde se encontram os Santos Sábios no Governo Oculto do Mundo.

Saint-Yves d´Alveydre,  na sua obra Missão da Índia  fala-nos minuciosamente de um reino de Agharta e todos os seus aspectos  hierárquicos, filosóficos, sociológicos, políticos e tecnológicos, duma grande Sociedade que se localiza no interior da Terra;
 
Ferdinand Ossendowski, na sua obra sobre  Animais, Homens e Deuses,  fala-nos das suas viagens pelo Oriente e dos relatos antigos relacionadas com os Mundos Subterrâneos e o enigma do Rei do Mundo e das suas profecias;
 
Alice Bailey, fala-nos de Shamballah, Lugar Sagrado no Centro do Mundo onde se situa um “Sol Central” (com 960 Km de diâmetro),  cuja luz origina as chamadas Auroras Boreais e Austrais através dos Polos, e não o Sol a 150 milhões de Km da Terra;
 
René Guénon, em o Rei do Mundo, fala-nos das inúmeras tradições em todo o planeta que descrevem a existência de Agharta e de Shamballah, assim como das cavernas e túneis subterrâneos que se perdem nas profundezas da Terra, Gaia ou Urântia, como também é conhecida;
 
Mas foi Raymond Bernard, Nicholas Roerich e Alexandra David-Neel,  que deram o melhor contributo em prol da divulgação dos Mundos Subterrâneos e bem assim Henrique José de Souza (JHS), no seu livro O Verdadeiro Caminho da Iniciação, onde fala abertamente de um País Maravilhoso com suas 7 cidades no interior da Terra, conhecido por Agharta (AG – Fogo; HARTA - Coração) havendo outros dois reinos mais à superfície conhecidos por  Badagas e Duat.

MENSAGENS DO CENTRO DA TERRA???

Há vários anos atrás foi publicado um artigo num jornal com o titulo em destaque que acima utilizo, tendo mesmo revelado na altura que há vários meses haviam recebido sinais de rádio que provinham do centro da Terra. Depois de os analisar, os cientistas concluiram que se tratava de mensagens cifradas embora não tenham conseguido a chave para as interpretar. Também não sabem quem envia as mensagens mas garantem que são feitas e comunicadas por vida inteligente.
“Está claro que alguém ou algo daí de dentro (da Terra) está a tentar comunicar-se connosco e de modo inexplicável tem tecnologia necessária para atravessar centenas de milhares de toneladas de terra e rochas”... declarava um alto funcionário da NASA na altura que manteve seu anonimato por motivos óbvios.
Os especialistas detectaram os primeiros sinais com a ajuda de aparelhagem sofisticada (outros nem precisam isso para comunicar com os Intraterrenos) e desde então repetiram-se as transmissões de maneira intermitente com intervalos regulares em que um técnico da NASA explicou que as ondas seguem um complexo código matemático que aos poucos tem sido decifrado, tendo obtido assim as primeiras mensagens que falam da Humanidade da superficie que está correndo riscos de destruição por causa de sua famigerada  forma de civilização.
Isto mesmo sabem as pessoas que não são cientistas e já formulam há muito seus vários pontos de vistas.
Nessas mensagens que a NASA possui sabe-se que “são tão catastróficas que não vamos torná-las públicas e não queremos alarmar ninguém”, dizia o entrevistado ao jornal que publicou o artigo onde se concluia o seguinte:
“Durante muito tempo pensámos que o Espaço era a última fronteira e agora descobrimso que no nosso próprio Planeta há um território inexplorado que poderá esclarecer muitas coisas acerca do nosso futuro, pois está claro que eles sabem muito mais de nós, do que nós próprios e deles”...
Fonte: Mistérios Revelados

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Wow - O Sinal Extraterrestre

Há tempos que diversos cientistas tem tentado se comunicar com civilizações inteligentes em outros planetas, mesmo estando muito distantes de nós. Para isso, eles utilizam poderosos radiotelescópios,
É uma busca extremamente demorada, que nunca apresentou grandes resultados. Contudo, em 1977, um misterioso sinal foi recebido e é considerado até os dias atuais como o único que possa ter sido emitido por uma fonte não-natural fora da Terra.
No dia 15 de agosto, como fazia todas as noites, o radioastrônomo Jerry Ehman analisava dados obtidos pelo radiotelescópio Big Ear, da Universidade de Ohio, nos EUA.
Até então, a grande maioria dos sinais captados pelo pesquisador já eram bem conhecidos, e não passavam de emissões emitidas de galáxias ou outros objetos distantes. Até que  um fraco sinal diferente dos demais começou a aumentar gradualmente até atingir seu ápice, decaindo e desaparecendo em seguida, lentamente. O tempo total de detecção foi de exatos 72 segundos, e seu pico de intensidade era tão grande que superou o limite da escala preparada para as observações.
Surpreso e confuso, Jerry não tinha muito tempo para analisar cientificamente o fato, então escreveu ao lado dos códigos que representavam os sinais, em uma folha impressa pelo computador, a intensidade do evento que acabara de presenciar: “WOW !”
 
Observando a posição da antena, os pesquisadores concluíram que as ondas eletromagnéticas detectadas foram emitidas da constelação de Sagitário, com uma frequência de 1420.4556 MHz, correspondente à linha 21 do hidrogênio.
A estrela mais próxima que existe naquela direção está a 220 anos-luz de distância de nós. Assim, se o sinal partiu mesmo daquela região, foi um evento astronômico de gigantesca potência e que até hoje não foi descoberto pelos pesquisadores.
O Big Ear não é giratório e está fixo no solo. Seu movimento de varredura é dado pela própria rotação da Terra. Ele capta os sinais provenientes do espaço através de um feixe de recepção bastante estreito apontando para o infinito. Como em todas as antenas parabólicas ou direcionais, a sensibilidade é maior na região central do feixe, diminuindo nas laterais. Assim, sempre que uma fonte de rádio proveniente do espaço cruza o radiotelescópio, ela aumenta de intensidade quando a rotação da Terra traz o sinal para o centro do feixe.
No caso desse radiotelescópio, a largura do feixe de recepção era extremamente estreita, e qualquer sinal que viesse do espaço levava sempre 72 segundos para atravessar o feixe. E foi exatamente isso o que ocorreu naquela noite.
Veja o vídeo abaixo da gravação original do sinal WOW. 
                        
 Hipóteses

Se o sinal fosse proveniente da Terra, a intensidade iria crescer quase que imediatamente, e diminuiria também de forma abrupta. Se o sinal viesse de algum satélite terrestre também não apresentaria o intervalo de detecção de exatos 72 segundos.
Alguns poderiam supor que alguém quisesse enganar os pesquisadores, simulando uma transmissão clandestina na faixa da linha do hidrogênio, mas dadas as características do sinal essa hipótese também foi descartada. Para se ter uma ideia, são necessários quase 6 minutos de varredura para cobrir uma região do céu de tamanho angular igual à Lua. Em outras palavras, esse alguém teria que ir ao espaço, permanecer imobilizado, ligar seu transmissor e esperar a Terra posicionar a antena do radiotelescópio à sua frente.
Se o sinal viesse de um ponto fixo no espaço, o sinal deveria crescer, atingir uma intensidade máxima e decair conforme a rotação da Terra movimentasse a antena. O sinal “WOW” cumpriu esse requisito, caracterizando-o como uma verdadeira emissão vinda de uma fonte fixa do céu, mas de origem desconhecida.
Após o evento, diversas experiências foram feitas em diversos comprimentos de ondas, sempre focadas na mesma direção do céu. Receptores mais sensíveis foram utilizados e diversos intervalos de tempo foram escolhidos na tentativa de se captar algum sinal periódico, mas desde 1977 nenhum sinal que chamasse a atenção foi detectado. Até agora, mais de 30 anos depois, não se chegou a uma explicação lógica sobre a origem do sinal WOW.

Hidrogênio

O hidrogênio é o elemento mais abundante do Universo. Sua frequência natural de emissão é 1420.4556 MHz, também chamada de linha 21 ou “janela d´água”. Por ser o elemento em maior quantidade no universo, os cientistas acreditam que essa também seja a frequência mais óbvia para se tentar algum contato com outras civilizações, tanto para transmissão quanto para para recepção de sinais. Em 1977, o sinal WOW foi detectado exatamente nessa frequência.
Infelizmente, não há nenhuma maneira de saber exatamente o que causou o sinal WOW. Por mais que alguns de nós gostaríamos de usá-lo como prova da vida extraterrestre, isso seria um ato de fé, e não científico na melhor das hipóteses.
Logicamente, a conclusão que deve ser feita é que o sinal WOW muito provavelmente se originou no espaço profundo, mas se o fizesse, então ele era um fenômeno astronômico completamente desconhecido, ou uma transmissão alienígena interceptada. Mas como não há nada para seguir em frente, não há nenhuma maneira de provar ou refutar qualquer uma dessas ideias.
  Por enquanto, sinal WOW se mantém como nada mais que uma sugestão vaga, mas fascinante, de que pode haver mais coisas que espreitam lá fora, nesta galáxia que tão pouco conhecemos.

O Mistério do Mapa de Piri Reis

O mapa representa a costa oeste do continente africano, a costa oeste do continente sul-americano e o norte da Antártida. Trata-se de um fragmento de um mapa-mundi, cujas outras partes nunca foram
encontradas. De acordo com registros escritos pelo próprio Piri Reis, o mapa foi baseado com base em dezenas de outros.
De início, ninguém deu tanta importância para o mapa. Algumas cópias foram reproduzidas e enviadas para famosos museus, mas somente nos anos 50 que ele se tornou mundialmente famoso.
Após uma série de análises, constatou-se que o mapa possuía centenas de pontos do planeta só conhecidos oficialmente séculos depois por outros navegadores, além de mostrar detalhes geológicos incríveis. Para muitos, o mapa só poderia ter sido desenhado caso o autor soubesse precisamente a circunferência da Terra, embora alguns dados do mapa não fossem exatos. Um exemplo disso é que a latitude e longitude de muitos pontos estão corretas, algo que só soubemos a calcular séculos depois.

Para começar o enigma, o mapa de Piri Reis mostra pela primeira vez a América do Norte interligada com a do Sul e indica a Groelândia e a Antártica, que ainda não tinham sido descobertas. A riqueza de detalhes sugere que o documento só poderia ter sido elaborado a partir de fotografias tiradas de uma altitude elevada, recurso inexistente no século 16.

As indicações geográficas e projeções do documento são surpreendentemente precisas e, embora se trate de um mapa elaborado no antigo sistema portolano, as posições estão marcadas corretamente quanto à latitude e longitude, técnica que só se tornou possível três séculos depois, em 1790, com a invenção do relógio marítimo adequado.

Por esses e outros argumentos, o mapa de Piri Reis encerra um dos maiores mistérios da cartografia, levando milhares de estudiosos, como sempre, a elaborarem todo tipo de explicações pró e contra o documento.

Perdido por três séculos, esse mapa foi redescoberto por historiadores no Palácio Topkapi, em Istambul, em 1929. Seu autor, Piri Reis, foi um almirante otomano nascido por volta de 1465, na atual Turquia. Depois de combater as marinhas espanhola, genovesa e veneziana, sucumbiu aos portugueses em 1554, ao norte do Golfo Pérsico, e foi decapitado.

Junto com o mapa, Piri Reis publicou em 1513 o "Kitab-i Bahieh" ou Livro da Marinha, onde, entre informações gerais, explica que elaborou sua versão cartográfica a partir de 20 outros documentos, dentre os quais alguns manuscritos orientais únicos e até um documento desenhado por Cristóvão Colombo.

Mesmo esta explicação da origem das informações cartográficas redunda em polêmica - por exemplo, as indicações cartográficas de Piri Reis mostram a conformação das regiões polares exatamente como estavam antes da última glaciação e não na situação atual. Qual dos mapas em que ele se baseou poderia conter informações de 10 mil anos atrás? E para referenciar tantos detalhes, Piri Reis precisaria de uma equipe profissional e de levantamento cartográfico aéreo ou espacial - quem teria, há mais de 500 anos, aviões e equipamentos geográficos? Mistério...


Especificamente com relação à Antártica, existe outro enigma: um mapa, desenhado por Oronteus Finaeus em 1532, mostra detalhadamente como é o continente sob o gelo muito antes de ele ter sido descoberto. Modernamente, só pudemos mapear aquela região em 1956, quatrocentos anos depois, com a realização de levantamentos sísmicos.

Um curiosidade do mapa é que as regiões polares estão representadas como estavam antes da última era do gelo, que aconteceu há 10 mil anos atrás. E não se sabe onde ou no que Piri Reis de baseou para registrar informações de um período tão remoto. Além disso, a Antártida representada no mapa não estava coberta por gelo, e a América e o Pólo Sul estão conectadas por terra, por isso, alguns cartógrafos acreditam que a inspiração de Piri Reis veio de algum outro mapa de pelo menos 4.000 a.C.

Porém, a única dedução razoável é que quem cartografou o globo, há milhares de anos atrás, tinha alto nível tecnológico. Curiosamente, segundo Finaeus, o mapa por ele desenhado foi baseado em outras cartas muito mais antigas, a exemplo do mapa do turco Piri Reis.

Como era o cardápio medieval

A comida dos camponeses do século 12, quem diria, era nutritiva. Os pobres, que formavam 90% da população da Europa, tinham uma dieta muito mais balanceada que a dos nobres e religiosos. Ela incluía iguarias como carne de castor, mingau de trigo e água com vinagre.

Proteínas
Iguarias

Peixes eram as proteínas mais comuns, principalmente no litoral. Sardinhas (como na foto), congros e carpas eram o carro-chefe. Já carne costumava ser rara e caríssima. Ninguém comia vacas porque gado servia como força de trabalho.

Caiu na rede, é peixe
"Peixe" era todo animal que vivia na água. Como a Igreja incentivava o consumo desse alimento, valia tudo: de camarão a baleia. No norte da Europa rabo de castor era iguaria. Como o bicho morava na água, virou peixe.

Prato bem temperado Nos castelos já havia especiarias asiáticas, como pimenta e gengibre. Mas, no campo, tempero era sálvia, tomilho, salsa ou manjericão.

Luz de sebo
As casas tinham apenas uma janela. Para aquecer, era feita uma fogueira sem chaminé. Para iluminar, velas de sebo ficavam acesas até a hora de dormir, umas 21h.

Carboidratos
Mingau nosso
Os mingaus eram engrossados com papa de trigo: cozia-se lentamente aproveitando todo tipo de alimento. A medicina aprovava, pois se acreditava que comida picada, cozida ou triturada fazia bem para a digestão.

Pé de pão
Na península ibérica, as castanhas eram tão essenciais que as castanheiras ganharam o apelido de "árvore de pão".

Pão pra toda obra
"Pão" era um termo genérico para definir alimentos feitos de cereais - os ricos tinham acesso ao feito de trigo, como os de hoje, mas os pobres comiam uma versão mais escura feita de restos de cereais.

Vegetais
Salada de frutas

No norte da Europa, as frutas mais comuns eram morango, maçã e pera. No sul, uvas, figos e laranjas. Os ricos as usavam para dar um gosto agridoce a pratos salgados. Já os pobres comiam as frutas diretamente do pé, sem lavá-las.

Velhos vegetais
Antes da descoberta do Novo Mundo, não havia batata, tomate nem milho. O jeito era se virar com grão-de-bico e ervilha. Os ricos desprezavam repolho, espinafre e cenoura - mas os pobres não viviam sem eles, cozidos em sopas.

Bebidas
Na palma da mão

Quando chegou a Paris, a prin­cesa bizantina Teodora causou escândalo no jantar ao usar um objeto esquisito para comer. Era um garfo. Entre os pobres, o hábito era comer com as mãos e virar o prato na boca.

Cachaça é água
Água potável era rara, e o risco de doenças, alto. Por isso, a maioria preferia bebidas alcoólicas. Eram consideradas saudáveis e nutritivas.

Vinho
O vinho (de uva, romã, amora ou pera) era comum no sul. O processo de fermentação era parecido com o atual, apenas mais diluído em água.

Cerveja
Antes da descoberta da levedura, a cerveja estragava em poucos dias. Era consumida fresca e por isso ficava bem mais escura.

Vinagre
Nem todo mundo tinha casa e emprego. Sem acesso a vinho, os indigentes se viravam com vinagre diluído em um pouco de água, que servia para matar os germes.

INGREDIENTES DA SOPA E DO MINGAU
• Espinafre

• Beterraba

• Cebola

• Couve

• Alho

• Grão-de-bico

• Cenoura

• Repolho

• Ervilha

• Fava

Fontes Dicionário Temático do Ocidente Medieval, História da Vida Privada, volumes 1 e 2, Paul E. Szarmach, historiador da Universidade de Cambridge, e Patrick Geary, professor de história da Universidade da Califórnia.