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terça-feira, 22 de janeiro de 2013
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
A lenda de Beowulf
"Beowulf" é um antigo poema épico inglês e é uma das maiores referências do folclore anglo-saxão.
A lenda de Beowulf foi escrita
aproximadamente no ano 1000 de nossa era, mas os feitos do herói já erma
citados pelos menestréis há muitos séculos. Filho de Ecgetheow e sobrinho
de Hygelac, rei dos Geats, cujo reino ficava onde é hoje a Suécia
Meridional, em sua infância, Beowulf já dava provas de sua grande força e
coragem que o levou, quando adulto, a libertar Hrothgar, rei da
Dinamarca, do monstro Grendel. Outro feito heróico foi a libertação de
seu próprio reino de feroz dragão, que acabou ferindo-o mortalmente.
Uma das façanhas de Beowulf foi nadar por sete dias e sete noites
até o país dos finêses, para vencer muitos monstros marinhos. Quando
ajudou a defender a terra de Hetware, matando vários inimigos, mostrou
novamente suas habilidades como nadador, levando sozinho até seu navio,
trinta armaduras dos homens que matou.
O rei Hrothegar, da Dinamarca,
durante doze anos sofreu as destruições provocadas em seu país por um
monstro chamado Grendel que, sendo encantado, não podia ser morto por
uma arma construída pelo homem. Vivia nas terras desertas e, certa
noite, saiu e atacou o palácio de Hrothgar, aprisionando e matando
vários dos convidados no castelo.
Sabendo disso, Beowulf seguiu, junto com quatorze
marinheiros, até a Dinamarca, disposto a matar o monstro. Ao chegar,
foram acolhidos pelo rei e, à noite, prepararam uma armadilha para
Grendel, que ao chegar, atacou e matou um dos marinheiros, mas este
antes de morrer, conseguiu arrancar um dos braços do monstro que, ao
sair para sua caverna, deixou um rastro de sangue. A mãe do monstro
voltou ao castelo para vingar morte do filho
e, quando retornou à caverna, foi seguida por Beowulf que, nadando,
entrou e a matou. Vendo o corpo de Grendel na caverna, Beowulf
cortou-lhe a cabeça e levou-a ao rei, para comprovação da morte do
monstro.
Beowulf foi acolhido no palácio como herói e assim também foi, ao
regressar à sua terra natal, onde recebeu honrarias e muitos bens. Com a
morte do rei menino Heardred, Beowulf o sucedeu no trono e reinou em
paz por cinqüenta anos, até que um dragão começou a devastar seu reino.
Já idoso, Beowulf resolveu matar este monstro, assim com fez com
Grendel, mas durante a batalha, foi ferido mortalmente e só consegui
matar o monstro com a ajuda de Wigla, o único soldado que ficou ao seu
lado até o final da luta, sendo nomeado por isso, seu sucessor no trono.
O corpo de Beowulf foi queimado e suas cinzas colocadas em um
santuário, no alto de um rochedo, como lembrança das proezas do bom e
grande homem que foi.
Fonte: Uol Jovem
Beowulf: A história por trás da lenda
|
A chamada Era Viking, marcada pela expansão dos povos nórdicos pelo mar,
sobretudo para as Ilhas Britânicas, começou no século VIII, quando
navegadores escandinavos passaram a sair de suas terras com mais
freqüência para buscar tesouros, riquezas e praticar pilhagens. Porém, a
coragem e a inspiração desses bravos conquistadores são mais antigas e
sua origem pode remontar aos tempos antes na própria Escandinávia. O
poema heróico anglo-saxão Beowulf, provavelmente compilado por volta do
ano 1.000, mas composto nos séculos anteriores, é uma boa referência
para entender o povo da região na Idade Média. Embora tenha sido escrito
com uma conotação cristã - nota-se isso pelas referências ao deus do
cristianismo na obra - é possível identificar no texto as motivações
heróicas de seus personagens, típicas dos guerreiros da época que
entravam em guerra em busca de aventuras e glória. O poema, que quase foi destruído em um incêndio, é considerado o
primeiro texto da literatura anglo-saxã, ainda escrito no chamado Old
English (o inglês arcaico). Desde sua descoberta, o livro tem inspirado
pesquisadores de literatura inglesa de diversas partes do mundo. Um dos
mais notórios estudiosos de Beowulf, que popularizou a obra no século
passado, foi John Ronald Reuel Tolkien, autor da trilogia O Senhor dos
Anéis, O Hobbit, Silmarillion e outros.
Embora Beowulf seja um texto literário, nem tudo no poema é fruto da criatividade do autor - ainda desconhecido. Boa parte da obra realmente retrata com precisão o comportamento e o pensamento dos escandinavos da Idade Média pré-cristã e pré-viking. Beowulf narra a aventura do personagem de mesmo nome, um valoroso guerreiro que viaja à região onde hoje fica a Dinamarca, com um pequeno grupo de aliados para enfrentar uma monstruosa criatura chamada Grendel. A fera estava dizimando os habitantes do reino de Hrothgar, que nada conseguia fazer para expulsá-la. Movido pela coragem e pela bravura de um legítimo nórdico, Beowulf vai rumo ao desconhecido para se confrontar com o monstro e, mais à frente, com a própria morte - sem nunca recuar nas batalhas. Segundo especialistas, o poema mostra com clareza a forma como viviam os antigos combatentes das terras da Escandinávia. Se fosse preciso, eles realmente se lançariam à morte para defender o que acreditavam ser o correto. É a chamada Teoria da Coragem do Norte.
De
acordo com Terje Spurkland, professor do Instituto de Lingüística e
Estudos Nórdicos da Universidade de Oslo (Noruega), Beowulf pode ser
considerado um poema heróico pré-viking, composto oralmente entre os
anos 700 e 750. Segundo o historiador Elton Medeiros, mestre em história
pela USP e especialista no poema anglo-saxão, o texto de Beowulf surgiu
a partir da tradição oral e, posteriormente, foi compilado com outros
textos: A Paixão de São Cristóvão, As Maravilhas do Oriente, A Carta de
Alexandre para Aristóteles, Beowulf e Judite, os dois primeiros escritos
em prosa e os demais em verso. alcula-se que esse codex dos textos tenha sido feito entre os anos de
975 e 1025 (por isso a adoção do ano 1.000), portanto, pode ter sido
escrito após a cristianização dos vikings. A versão que chegou até os
dias atuais passou muitos anos guardado em uma igreja sem receber a
devida importância. Portanto, pouco se sabe com certeza sobre a origem
da tradição do herói do poema. “Nos manuscritos originais há dois textos
religiosos e outro contando a saga de Alexandre, e Beowulf está perdido
no meio. Outra teoria é que a compilação desse códice no qual Beowulf
integra fosse, talvez, um livro contando história de aventuras de
monstros, pois as narrativas religiosas também tratam de combates”,
argumenta Medeiros. “Beowulf, então, é uma espécie de quimera, pois é
uma compilação estranha: há uma mistura de dialetos de diversas partes
da Inglaterra e ninguém tem certeza de quando essa tradição realmente
surgiu, na verdade”.
O historiador Johnni Langer, pós-doutorando pela Universidade de São Paulo (USP), coloca em dúvida a idéia de que o texto tenha sido desenvolvido inicialmente no século VIII e, depois, reunido em um único material. “Tradicionalmente, a data de composição do poema gira entre os séculos VII e VIII, primeiramente pele forma oral. Depois, com a influência da língua latina, houve a preservação do manuscrito no ano 1.000”, diz. “Porém, acredito que a obra foi composta oralmente e escrita ao mesmo tempo, no ano 1.000. O dragão das mitologias germânica e escandinava não tinha asas e era praticamente uma grande serpente, como a criatura que enfrenta Thor durante o Ragnarök. Mas Beowulf se confronta com um dragão alado que cospe fogo no fim da narrativa, e essas criaturas só surgiram por volta do ano 1.000 por causa do cristianismo, pois é uma alusão ao próprio demônio”, argumenta.
JORNADA DO MANUSCRITO
Polêmicas à parte, importa que o poema conseguiu transcender os séculos e chegar aos leitores contemporâneos. Mas o caminho não foi fácil. No século XVI, o manuscrito passou para as mãos do antiquário Lawrence Nowell, que assinou seu nome na primeira página do épico em 1.565 - dando a impressão de que ele era o autor. Nos anos seguintes, o material foi passado para sir Robert Bruce Cotton, que o manteve em seu acervo pessoal. Porém, em 1.731, Beowulf quase foi destruído em um grande incêndio. As margens do papel e algumas palavras ficaram danificadas. Na última tradução lançada no Brasil, pela editora Tessitura, o tradutor Erick Ramalho deixou alguns poucos trechos marcados com asteriscos, pois essas passagens são indecifráveis.
Por fim, o manuscrito foi entregue à British Library, na Inglaterra, onde permanece arquivado até hoje. Oficialmente, Beowulf se chama Cotton Vitellius A. XV. O motivo é simples: pertencia a Robert Bruce Cotton e estava arquivado na estante A, onde era o 15º livro da prateleira e ficava ao lado do busto do imperador romano Vitellius. Porém, é conhecido pelo nome do personagem principal da narrativa justamente por se desconhecer o autor.
Fonte: Leituras da História
Embora Beowulf seja um texto literário, nem tudo no poema é fruto da criatividade do autor - ainda desconhecido. Boa parte da obra realmente retrata com precisão o comportamento e o pensamento dos escandinavos da Idade Média pré-cristã e pré-viking. Beowulf narra a aventura do personagem de mesmo nome, um valoroso guerreiro que viaja à região onde hoje fica a Dinamarca, com um pequeno grupo de aliados para enfrentar uma monstruosa criatura chamada Grendel. A fera estava dizimando os habitantes do reino de Hrothgar, que nada conseguia fazer para expulsá-la. Movido pela coragem e pela bravura de um legítimo nórdico, Beowulf vai rumo ao desconhecido para se confrontar com o monstro e, mais à frente, com a própria morte - sem nunca recuar nas batalhas. Segundo especialistas, o poema mostra com clareza a forma como viviam os antigos combatentes das terras da Escandinávia. Se fosse preciso, eles realmente se lançariam à morte para defender o que acreditavam ser o correto. É a chamada Teoria da Coragem do Norte.
O historiador Johnni Langer, pós-doutorando pela Universidade de São Paulo (USP), coloca em dúvida a idéia de que o texto tenha sido desenvolvido inicialmente no século VIII e, depois, reunido em um único material. “Tradicionalmente, a data de composição do poema gira entre os séculos VII e VIII, primeiramente pele forma oral. Depois, com a influência da língua latina, houve a preservação do manuscrito no ano 1.000”, diz. “Porém, acredito que a obra foi composta oralmente e escrita ao mesmo tempo, no ano 1.000. O dragão das mitologias germânica e escandinava não tinha asas e era praticamente uma grande serpente, como a criatura que enfrenta Thor durante o Ragnarök. Mas Beowulf se confronta com um dragão alado que cospe fogo no fim da narrativa, e essas criaturas só surgiram por volta do ano 1.000 por causa do cristianismo, pois é uma alusão ao próprio demônio”, argumenta.
Polêmicas à parte, importa que o poema conseguiu transcender os séculos e chegar aos leitores contemporâneos. Mas o caminho não foi fácil. No século XVI, o manuscrito passou para as mãos do antiquário Lawrence Nowell, que assinou seu nome na primeira página do épico em 1.565 - dando a impressão de que ele era o autor. Nos anos seguintes, o material foi passado para sir Robert Bruce Cotton, que o manteve em seu acervo pessoal. Porém, em 1.731, Beowulf quase foi destruído em um grande incêndio. As margens do papel e algumas palavras ficaram danificadas. Na última tradução lançada no Brasil, pela editora Tessitura, o tradutor Erick Ramalho deixou alguns poucos trechos marcados com asteriscos, pois essas passagens são indecifráveis.
Por fim, o manuscrito foi entregue à British Library, na Inglaterra, onde permanece arquivado até hoje. Oficialmente, Beowulf se chama Cotton Vitellius A. XV. O motivo é simples: pertencia a Robert Bruce Cotton e estava arquivado na estante A, onde era o 15º livro da prateleira e ficava ao lado do busto do imperador romano Vitellius. Porém, é conhecido pelo nome do personagem principal da narrativa justamente por se desconhecer o autor.
Fonte: Leituras da História
Quem foram os vikings?
Os vikings são uma antiga civilização originária da região da
Escandinávia, que nos dias atuais compreende o território de três
países europeus: a Suécia, a Dinamarca e a Noruega. Também conhecidos
como nórdicos ou normandos, eles constituíram uma rica cultura que se
desenvolveu devido à atividade agrícola, o artesanato e um notável
comércio marítimo.
A vida dos vikings voltada basicamente para os mares também colaborou para que a pirataria se tornasse outra importante atividade econômica destes povos. Em várias invasões realizadas pela Europa Continental, os vikings saquearam e conquistaram terras, especialmente na região da Bretanha, que hoje abriga do Reino Unido. O apogeu da civilização viking ocorreu entre os séculos VIII e XI.
A invasão à Bretanha ocorreu no final do século VIII. No ano de 865, um potente exército de vikings dinamarqueses deu início a uma guerra que teve como resultado a conquista de grande parte das terras britânicas. Em razão disso, ocorreu à consolidação do Danelaw, um extenso território viking que incluía as regiões Centro-norte e Leste da Bretanha. Neste mesmo período, os vikings prosseguiram com a expansão por terras escocesas.
A principal autoridade política entre os vikings era o rei. Em seguida, vinham os condes e chefes tribais que por sua vez também desfrutavam de grande prestígio e poder de comando entre a população. O poder de decisão entre os vikings contava com a presença deles que, reunidos, debatiam a elaboração de suas leis próprias e as punições a serem aplicadas contra os criminosos.
Na área religiosa, aos vikings é atribuída rica mitologia povoada por vários deuses sempre adorados nos eventos coletivos. Várias histórias envolvem a luta entre os deuses nórdicos ou o embate entre as divindades e os gigantes. Odin por exemplo, era adorado como “o Deus dos deuses”. Thor era a divindade mais popular, tinha poder sobre os céus e protegia os vikings. Porém, ao longo da Idade Média, diante do processo de cristianização da Europa, os vikings foram lentamente convertidos a essa religião. Por fim, a dissolução da cultura viking ocorreu entre os séculos XI e XII.
Diante de inúmeros conflitos contra os nobres da Normandia e os ingleses acaba-se por estabelecer o fim desta civilização, entretanto, ainda se encontra presente em algumas manifestações da cultura europeia.
O culto a Odin
Odin foi a principal divindade dos guerreiros e aristocratas, sendo um deus da poesia, da morte, das batalhas e da magia. Perdeu um dos olhos para obter mais conhecimento mágico. Andava sempre com dois lobos e dois corvos ao seu lado, além de sua lança Gungnir. Um dos rituais para Odin envolvia periodicamente a imolação de prisioneiros de guerra, geralmente enforcados (em referência a seu auto-sacrifício na árvore Yggdrasill) ou espetados com lanças. O principal local de seu culto parece ter sido a ilha de Gotland, no báltico sueco, com centenas de estelas funerárias representando símbolos e imagens relacionados ao Valhala, além de esculturas reproduzindo Odin em seu cavalo Sleipnir. O seu nome também estava associado ao furor no nórdico (Ódr) quanto no germânico antigo (Wodan) e somado ao fato da crença de que os melhores que morressem em batalha iriam servir a Odin em seu palácio (Valhalla), explica tanto a devoção quanto o frenesi nas guerras.
Técnicas de guerra entre os Vikings
As táticas militares utilizadas normalmente em unidades pequenas (a exemplo do “partindo como um Viking”, os ataques surpresas pelo mar), previam o uso da oportunidade e detalhado conhecimento sobre o inimigo. Uma empreitada bem sucedida requeria boa inteligência, segurança e coragem. A estratégia da guerrilha, desta maneira, foi utilizada com eficiência pelos Vikings em situações que envolviam poucas pessoas. Segundo o historiador Paddy Griffith, as chaves do sucesso para operações nórdicas teriam sido: operações com escassos feridos no ataque, mobilidade e rapidez na sua execução e armamento.
Vikings famosos
Um dos mais famosos foi Egil Skallagrímsson, que encarnou todos os protótipos e contradições de um nórdico: poeta, pirata, fazendeiro, mercador, guerreiro e mercenário. Com a idade de 6 anos matou um garoto vizinho com o machado de seu pai, seu primeiro assassinato de uma longa série. Tornou-se um famoso aventureiro e pirata a serviço do rei Athelstan da Inglaterra. Para o rei Erik de York, compôs o poema Hofuðslaun. Envelhecendo, tornou-se fazendeiro na Islândia. Outro nórdico muito famoso foi Harald Hardrada (1015-1066), considerado por muitos o último grande chefe Viking. Após fracassar em tentar a sucessão ao trono da Noruega, serviu como mercenário de sucesso em Bizâncio. Adquirindo grande reputação como guerreiro e acumulando muitas riquezas, voltou para a Suécia e depois para a Noruega, adquirindo poder político e autoridade. Em 1066 tentou invadir a Inglaterra, morrendo na célebre batalha da ponte de Stamford.
A vida dos vikings voltada basicamente para os mares também colaborou para que a pirataria se tornasse outra importante atividade econômica destes povos. Em várias invasões realizadas pela Europa Continental, os vikings saquearam e conquistaram terras, especialmente na região da Bretanha, que hoje abriga do Reino Unido. O apogeu da civilização viking ocorreu entre os séculos VIII e XI.
A invasão à Bretanha ocorreu no final do século VIII. No ano de 865, um potente exército de vikings dinamarqueses deu início a uma guerra que teve como resultado a conquista de grande parte das terras britânicas. Em razão disso, ocorreu à consolidação do Danelaw, um extenso território viking que incluía as regiões Centro-norte e Leste da Bretanha. Neste mesmo período, os vikings prosseguiram com a expansão por terras escocesas.
A principal autoridade política entre os vikings era o rei. Em seguida, vinham os condes e chefes tribais que por sua vez também desfrutavam de grande prestígio e poder de comando entre a população. O poder de decisão entre os vikings contava com a presença deles que, reunidos, debatiam a elaboração de suas leis próprias e as punições a serem aplicadas contra os criminosos.
Na área religiosa, aos vikings é atribuída rica mitologia povoada por vários deuses sempre adorados nos eventos coletivos. Várias histórias envolvem a luta entre os deuses nórdicos ou o embate entre as divindades e os gigantes. Odin por exemplo, era adorado como “o Deus dos deuses”. Thor era a divindade mais popular, tinha poder sobre os céus e protegia os vikings. Porém, ao longo da Idade Média, diante do processo de cristianização da Europa, os vikings foram lentamente convertidos a essa religião. Por fim, a dissolução da cultura viking ocorreu entre os séculos XI e XII.
Diante de inúmeros conflitos contra os nobres da Normandia e os ingleses acaba-se por estabelecer o fim desta civilização, entretanto, ainda se encontra presente em algumas manifestações da cultura europeia.
O culto a Odin
Odin foi a principal divindade dos guerreiros e aristocratas, sendo um deus da poesia, da morte, das batalhas e da magia. Perdeu um dos olhos para obter mais conhecimento mágico. Andava sempre com dois lobos e dois corvos ao seu lado, além de sua lança Gungnir. Um dos rituais para Odin envolvia periodicamente a imolação de prisioneiros de guerra, geralmente enforcados (em referência a seu auto-sacrifício na árvore Yggdrasill) ou espetados com lanças. O principal local de seu culto parece ter sido a ilha de Gotland, no báltico sueco, com centenas de estelas funerárias representando símbolos e imagens relacionados ao Valhala, além de esculturas reproduzindo Odin em seu cavalo Sleipnir. O seu nome também estava associado ao furor no nórdico (Ódr) quanto no germânico antigo (Wodan) e somado ao fato da crença de que os melhores que morressem em batalha iriam servir a Odin em seu palácio (Valhalla), explica tanto a devoção quanto o frenesi nas guerras.
Técnicas de guerra entre os Vikings
As táticas militares utilizadas normalmente em unidades pequenas (a exemplo do “partindo como um Viking”, os ataques surpresas pelo mar), previam o uso da oportunidade e detalhado conhecimento sobre o inimigo. Uma empreitada bem sucedida requeria boa inteligência, segurança e coragem. A estratégia da guerrilha, desta maneira, foi utilizada com eficiência pelos Vikings em situações que envolviam poucas pessoas. Segundo o historiador Paddy Griffith, as chaves do sucesso para operações nórdicas teriam sido: operações com escassos feridos no ataque, mobilidade e rapidez na sua execução e armamento.
Vikings famosos
Um dos mais famosos foi Egil Skallagrímsson, que encarnou todos os protótipos e contradições de um nórdico: poeta, pirata, fazendeiro, mercador, guerreiro e mercenário. Com a idade de 6 anos matou um garoto vizinho com o machado de seu pai, seu primeiro assassinato de uma longa série. Tornou-se um famoso aventureiro e pirata a serviço do rei Athelstan da Inglaterra. Para o rei Erik de York, compôs o poema Hofuðslaun. Envelhecendo, tornou-se fazendeiro na Islândia. Outro nórdico muito famoso foi Harald Hardrada (1015-1066), considerado por muitos o último grande chefe Viking. Após fracassar em tentar a sucessão ao trono da Noruega, serviu como mercenário de sucesso em Bizâncio. Adquirindo grande reputação como guerreiro e acumulando muitas riquezas, voltou para a Suécia e depois para a Noruega, adquirindo poder político e autoridade. Em 1066 tentou invadir a Inglaterra, morrendo na célebre batalha da ponte de Stamford.
Fonte: Só Historia
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
Holandês Voador - A lenda
O "Holandês Voador" (The Flying Dutchman) é o mais
famoso dos navios fantasmas. Sua lenda era muito contada por marinheiros
durante o século XVII e narra que o capitão do navio, em certa ocasião, teria
insistido, ignorando os protestos de sua tripulação, em atravessar o conhecido
Estreito de Magalhães. Ora, a região, desde sua primeira travessia, realizada
pelo navegador português Fernão de Magalhães, é famosa por seu clima instável e
sua geleiras, os quais tornam a navegação no local extremamente perigosa. Ainda
assim, o capitão conduziu seu navio pelo estreito, encarando terríveis
tempestades, das quais ele teria escapado, ao que parece, fazendo um pacto com
o Diabo, em uma aposta em um jogo que o capitão venceu utilizando dados
viciados. Por ter trapaceado, o navio e seu capitão teriam sido amaldiçoados,
condenados a navegar eternamente pelos oceanos, sempre de contra ao vento,
causando o naufrágio de outras embarcações que porventura o avistassem,
colocando-as dentro de garrafas.
Outra versão da lenda conta que o capitão do navio, ao
atravessar uma terrível tempestade no Cabo da Boa Esperança, blasfemou contra
Deus, culpando-o pelo infortúnio, atraindo para si a maldição de continuar
vagando pelos sete mares até o fim dos tempos.
Davy Jones e o Holandês Voador
Nos trópicos equatoriais existem lendas que surgiram no
século XVIII sobre Davy Jones ser o capitão do Holândes Voador. Segundo lenda
popular de marinheiros, ele era um demônio do mar ou, para algumas pessoas, um
deus que atormentava marinheiros até a morte, atraia tempestades para navios
despreparados, confundia capitães e pilotos para os fazer errar a rota de seus
navios e bater em rochedos, ou entrar em correntes marítimas perigosas, tomando
a alma dos náufragos que passaria a integrar a tripulação de seu navio.
A lenda diz que Davy Jones era o capitão de um
navio-fantasma chamado Flying Dutchman (Holandês Voador), que era tripulado por
espíritos marinhos ou por marinheiros naufragados que tinham vendido suas almas
à Davy Jones para sobreviver, tornando-se um servisal no Holandês Voador,
podendo desembarcar por 1 dia a cada 10 anos. O demônio do mar ainda era capaz
de convocar e controlar o monstro marinho Kraken, para que seguisse seus
funestos propósitos.
Davy Jones era na verdade apenas um marinheiro, que,
apaixonado pela deusa Calypso, aceitou sua proposta de imortalidade. Davy
Jones, porém, foi traído por Calypso, e amargurado, arrancou seu coração e o
colocou em um baú, que enterrou em uma ilha longínqua e desabitada, para nunca
mais se apaixonar novamente. Assim, ele vagaria pelo mar eternamente no seu
Holandês Voador coletando almas perdidas de náufragos para a sua sinistra
tripulação. O ódio de Davy Jones, decorrente de seu amor, modificou-lhe a
aparência, transformando-o no demônio terrível que é.
Se um homem encontrar o coração de Davy Jones, que ainda
bate, terá a vida do demônio em suas mãos, e aquele que furar o coração,
matando Jones, será o novo capitão do Holandês Voador.
Até hoje a expressão "Ir para o armário de Davy
Jones" é um eufemismo para aqueles que morrem no oceano.Em antigos
documentos pode-se encontrar registro de um navio real que zarpou de Amsterdã,
em 1680, e foi alcançado por uma tormenta no Cabo da Boa Esperança.
Como um fato real, durante a segunda guerra mundial, o
contra-almirante nazista Karl Donitz, oficial de alto escalão da marinha alemã,
comandante - general da Alcateia de Submarinos, reportou a seu chefe Hitler,
que uma das suas tripulações mais "rebeldes" e atuantes de
submarinistas, tinha comunicado e confirmado em Diário de Bordo de seu
"Lobo do Mar", que não iria participar de uma batalha de corso em
Suez (cidade do Egito), local alvo nazista, pois havia visto o tal Holandês
Voador, e isso era um sinal de fracasso naval. O que foi acatado com muita
naturalidade, tanto por Adolf Hitler como pelo Grande Almirante Donitz.
Outra suposta avistação famosa do navio fantasma acontece no
ano de 1939, quando 100 nadadores que
descansavam na Baía Falsa, na África do Sul, disseram ter avistado o Holandês
Voador a todo o pano navegando contra o vento.
O futuro rei da Inglaterra George V (então com 15 anos) e
sua tripulação de 12 homens em seu navio, o HMS Inconstant, avistaram o
navio-fantasma veleiro que navega contra o vento no Cabo da Boa Esperança.
"Uma estranha luminosidade vermelha como a de um navio fantasma todo
iluminado", "Seus mastros, vergas e velas sobressaíam
nitidamente", "Todavia, instantes depois, não havia nenhum vestígio
de algum barco de verdade" são algumas descrições feitas pelo rei em seu
diário de bordo, no dia 11 de Julho de 1881 quando navegavam em torno da
Austrália. Os diários dos membros da família real registram ainda que mais
tarde, naquela mesma manhã, um
desventurado vigia do HMS Inconstant caiu da trave do mastro principal e
ficou "inteiramente despedaçado". E, ao chegar ao porto de destino, o
Almirante do navio foi acometido de uma doença fatal.
O navio foi visto também em 1632 no Triângulo das Bermudas
(região famosa por ser palco de diversos desaparecimentos de barcos, navios e
até aviões) comandado pelo seu misterioso capitão. Este, segundo o marujo que o
avistou, tinha a aparência de um rosto de peixe num corpo de homem, assim como
seus tripulantes. Logo após contar esse relato, o marujo morreu. Uns dizem que
foi para o reino dos mortos; outros, que hoje trabalha para o capitão do
Holandês Voador.
Fonte: Mundo Misterioso
Triângulo das Bermudas - O mistério permanece
O Triângulo das Bermudas é um estiramento do Oceano Atlântico,
delimitado por uma linha imaginária entre a Flórida, Porto Rico
(passando por Cuba) e logicamente as Ilhas Bermudas. O primeiro a
utilizar esse nome para designar essa região misteriosa, foi o
jornalista e escritor Vincent H. Garddis, em 1964. Essa região também é
conhecida como "Mar do Diabo", "Triângulo Maldito", "Triângulo da
Morte", "Mar dos Barcos Perdidos", "Cemitério de Barcos", "Triângulo do
Diabo" e outros nomes que foram dados pelos raros sobreviventes e também
por jornalistas de todo o mundo.
A febre das Bermudas, se deu mais nos anos 70, quando várias
investigações sobre o lugar foram retomadas, mas sem conclusões
satisfatórias. São vários os casos de desaparecimentos de barcos e
aviões nessa área. Muitos não deixaram vestígios. Alguns foram
posteriormente encontrados, porém sem nenhuma pessoa a bordo, ou sequer
uma pista de que alí haviam estado. Geralmente as cargas e equipamentos
eram encontradas intactas, assim como haviam sido embarcadas em seus
portos de origem. Os aviões em sua maioria nunca foram encontrados.
Várias supostas explicações foram surgindo com o tempo, mas nenhuma
delas pode ser comprovada. Desde hipóteses de OVNIs sequestradores até
tempestades magnéticas que teriam feito com que bússolas e equipamentos
de navegação parassem de funcionar (mas... isso não explicaria o total
desaparecimento da tripulação, nos casos em que as embarcações foram
encontradas posteriormente). Existem ainda aqueles que acham que tudo
não passa de coincidência. Outras hipóteses seriam: erro humano,
anomalias magnéticas, bolha de gás metano que se elevavam e engoliam
tudo ao redor (veja explicação a seguir), vulcões submarinos em erupção,
piratas, animais submarinos gigantescos e outras tentativas absurdas de
se explicar o desaparecimento de tantas pessoas.
A teoria das bolhas de gás metano surgiu por volta de 1998, levantada
pelo geólogo inglês Ben Chennell. Segundo ele, existem várias reservas
de metano congelado e comprimido no fundo do oceano e se elas
desmoronam, causam explosões submarinas, que com o deslocamento de ar e
água, afundam as embarcações que estiverem no local. Questionado sobre
os aviões desaparecidos, ele disse que em casos mais extremos as
explosões poderiam super aquecer os motores de aeronaves que estivessem
passando pelo local. Mas ele não soube explicar como as tripulações de
barcos encontrados intactos, desapareciam.
A região do Triângulo das Bermudas também é conhecida pelos cientistas
por ocorrerem outros fenômenos interessantes, só encontrados alí, ou
encontrados em maior concentração do que em outras partes do mundo. São
encontradas em grande número, por exemplo, cavernas subterrâneas que dão
passagem a lagos e mares no continente americano.
Relatos de sobreviventes que quase desapareceram na região, citam uma
grande neblina que ofuscava a visão e fazia parecer que mar e céu eram a
mesma coisa. Um capitão de fragata disse que sentiu uma força puxando o
barco no sentido contrário ao que ele tentava direcionar sua
embarcação. Um rebocador que socorria um grande cargueiro escapou dessa
mesma névoa descrita por várias pessoas, porém o cargueiro teria
desaparecido depois de uma espécie de tempestade na qual o dono do
rebocador disse ter passado.
Existem no planeta vários outros pontos conhecidos como portais do diabo
ou triângulos de tempestades magnéticas, mas o mais famoso, sem dúvida é
o Triângulo das Bermudas.
Uma lista de apenas algumas embarcações e aeronaves desaparecidas no Triângulo das Bermudas:
* KAIYO MARUS - Um navio enviado pelo governo japonês, justamente
com o intuito de estudar o fenômeno no local, desapareceu sem deixar
nenhuma pista, com dezenas de cientistas a bordo.
ROSALIE - Barco francês desaparecido em 1840. Foi encontrado meses
depois na área do Triângulo das Bermudas, com as velas recolhidas,
carga intacta, navegando normalmente, porém sem nenhum vestígio de sua
tripulação.
*MARY CELESTE - Barco desaparecido em novembro de 1872, com 10
tripulantes. Foi encontrado em dezembro do mesmo ano sem ninguém a
bordo.
*ATLANTA - Fragata britânica com 290 pessoas a bordo, desaparecido em janeiro de 1880.
*FREYA - De origem alemã, ficou um dia desaparecido. Saiu de
Manzanillo, Cuba no dia 3 de outubro de 1902. O curioso é que foi
encontrado no dia seguinte, no mesmo local de onde havia saído, porém
sem nenhuma pessoa a bordo. Todos os tripulantes desapareceram.
*CYCLOPS - Desaparecido em 4 de março de 1918. Carregava 19.000
toneladas de provisionamentos para a marinha americana. Tinha 309
pessoas a bordo e desapareceu sem nem mesmo enviar uma mensagem de
socorro.
*RAIFUKU MARU - Cargueiro japonês desaparecido en 1924. Chegou a pedir ajuda pelo rádio, mas nunca foi encontrado.
*
COTOPAXI - Desaparecido em 1925, próximo a Cuba.
*STAVENGER - Cargueiro desaparecido em 1931 com 43 homens a bordo.
*JOHN AND MARY - Desapareceu em abril de 1932. Posteriormente foi encontrado a deriva, a cerca de 80km das ilhas Bermudas.
*ANGLO-AUSTRALIAN - Desaparecido em março de 1938. Pediu socorro
quando estava próximo as ilhas Açores. Sua tripulação era de 39 homens.
*GLORIA COLITE - Desaparecido em fevereiro de 1940. Também apareceu com tudo intacto, mas sem tripulação.
*RUBICON - Desapareceu em 22 de outubro de 1944. Cargueiro cubano
que teria sumido no centro do chamado Triângulo das Bermudas. Foi
encontrado mais tarde pela Guarda Costeira Americana próximo a costa da
Flórida.
*SANDRA - Cargueiro repleto de inseticidas que desapareceu em junho de 1950. Nunca foi encontrado.
*CONNEMARA IV - Desapareceu em setembro de 1955. Apereceu 640km distante das bermudas, também sem tripulação.
MARINE SULPHUR QUEEN - Cargueiro que desapareceu em fevereiro de 1963 sem emitir nenhum pedido de socorro.
*SNO'BOY - Desaparecido em 1º de Julho de 1963. Era um pesqueiro com 20 homens a bordo. Nunca foi encontrado.
*WITCHCRAFT - Desaparecido em 24 de dezembro de 1967. Considerado
um dos casos mais extraordinários do Triângulo. Tratava-se de uma
embarcação que realizava cruzeiros marítimos. Estava amarrado a uma bóia
em frente ao porto de Miami, Flórida, a cerca de 1600 metros do solo.
Simplesmente desapareceu com sua equipe e um passageiro a bordo.
*ANITA - Desaparecido em março de 1973. Era um cargueiro de 20.000
toneladas que estava circulando próximo ao Triângulo com 32 tripulantes a
bordo.
*MILTON ATRIDES - Cargueiro desaparecido em abril de 1973.
*SUPER CONTELLATIÓN - Avião desaparecido em 30 de outubro de 1945.
Era um avião da marinha norte americana. Estava com 42 pessoas a bordo.
*MARTIN MARINER - Hidroavião desaparecido em 5 de dezembro de 1945.
Depois de 20 minutos de vôo, sumiu com 13 tripulantes a bordo.
*Um C-54 do exército dos Estados Unidos, desapareceu em 1947. Nunca foi encontrado.
*
Um avião TUDOR IV. Desaparecido em 29 de janeiro de 1948. Avião
comercial de quatro motorres. Tinha 31 passageiros e 3 tripulantes a
bordo.
*Avião DC-3. Desaparecido em 28 de dezembro de 1948. Avião particular, comercial, com 32 passageiros.
*Mais um avião TUDOR IV, desapareceu em 17 de janeiro de 1949. Avião comercial.
*GLOBEMASTER - Avião desaparecido em março de 1950. Era um avião comercial dos Estados Unidos.
*Avião de transporte britânico YORK. Desaparecido em 2 de fevereiro
de 1952. Tinha 33 passageiros a bordo fora a tripulação. Sumiu ao norte
do Triângulo das Bermudas.
*MARTIN P-5M. Hidroavião desaparecido em 9 de novembro de 1956.
Fazia a patrulha da costa dos Estados Unidos. Sumiu com 10 tripulantes a
bordo nas proximidades do Triângulo das Bermudas.
*CHASE YC-122 - Desaparecido em 11 de janeiro de 1957. Era um avião cargueiro com 4 passageiros a bordo.
*Um avião KB-50 desapareceu em 8 de janeiro de 1962. Tratava-se de
um avião tanque das Forças Aéreas dos Estados Unidos. Desapareceu quando
cruzava o Triângulo.
*2 STRATOTANKERS KC-135 desapareceram em 28 de agosto de 1963. Eram
2 aviões de quatro motores cada, novos, a serviço das forças aéreas
americanas. Iam em missão secreta para um base no Atlântico, mas nunca
chegaram no local.
*CARGOMASTER C-132 - Desaparecido em 22 de setembro de 1963 perto das ilhas Açores.
*FLYNG BOXCAR C-119 - Desaparecido em 5 de junho de 1965. Era um avião comercial com 10 passageiros a bordo.
Fonte:
Años Luz
The Bermuda Triangle ~ The Devil's Sea
Cientistas dizem ter descoberto Atlântida
Segundo a lenda, há muito tempo teria existido um grande continente,
chamado Atlântida ou Atlantis. Situava-se no meio do oceano que recebeu
o seu nome- o oceano Atlântico- em frente às Portas de Hércules de que
nos fala a Mitologia Grega. Essas portas erguiam-se no local onde hoje
está o Estreito de Gibraltar, fechando por completo o Mar
Mediterrânico.
Hipóteses sobre a localização geográfica de Atlântida |
Atlântida teria sido um paraíso, uma lendária ilha cuja primeira menção conhecida remonta a Platão em suas obras "Timeu ou a Natureza" e "Crítias ou a Atlântida".
Era composta de exóticas paisagens, com clima agradável e belas
florestas, ao lado de extensas e férteis planícies. Os animais eram
dóceis, porém fortes. E havia as cidades, grandes e pequenas. Os
atlantes eram senhores de uma civilização muito avançada. Palácios e
templos cobertos de ouro e outros metais preciosos destacavam-se numa
paisagem onde o campo e a cidade conviviam em harmonia. Jardins,
fontes, ginásios, estádios, estradas, aquedutos, pontes. Estavam por
todo o lado e a disposição de todos. Desta abundância nasceram e
prosperaram as artes e as ciências. Eram muitos os artistas, músicos e
grandes sábios.
Mas não viviam completamente tranquilos, pois não estavam sozinhos no
mundo. Em razão disso, apesar de cultivarem a paz e a harmonia nunca
deixaram de praticar as artes da guerra, já que vários povos, movidos
pela inveja, cobiçando a sua riqueza, tentavam conquistar o continente.
As vitórias obtidas contra os invasores foram tão grandiosas que
logo despertaram o orgulho e a ambição de passar ao contra ataque. Já
não pensavam em apenas defenderem-se, mas em aumentar o território de
Atlântida. Assim o poderoso exército Atlante preparou-se para a guerra e
aos poucos foi conquistando grande parte do mundo conhecido, dominando
vários povos e várias ilhas em seu redor, uma grande parte da Europa
Atlântica e parte do Norte de África. Os seus corações até então puros
foram endurecendo como as suas armas. Enquanto se perdia a
inocência nascia o orgulho, a vaidade, o luxo desnecessário, a
corrupção e o desrespeito para com os deuses. Poseidon convocou então os
outros deuses para julgar os atlantes e decidiu aplicar-lhes um
castigo exemplar. E como consequência vieram terríveis desastres
naturais.
As terras da Atlântida estremeceram violentamente, o dia fez-se
noite, e logo em seguida surgiu o fogo queimando as florestas e campos
de cultivo. O mar inundou a terra de Atlântida com ondas gigantes,
engolindo as aldeias e cidades. Em pouco tempo Atlântida desaparecia
para sempre.
Alguns cientistas afirmaram terem descoberto a civilização perdida de
Atlântida, enterrada no sul da Espanha. Segundo os pesquisadores, a
cidade de 4 mil anos teria sido enterrada por um tsunami.
As pesquisas começaram em 2004, quando o físico alemão Rainer Kuhne
identificou formações estranhas em fotos tiradas por satélites. Alguns
pântanos próximos a Cadiz possuíam estranhas formas geométricas que
lembravam os restos de uma cidade.
Para continuar com as pesquisas, pesquisadores usaram várias
técnicas, incluindo magnetômetros e espectômetros para encontrar
evidências de presença humana que pudessem estar enterradas na lama. Até
agora foi encontrado um forno comunitário e canais de água.
Richard Freund, arqueólogo da Universidade de Hartford, acredita que a
cidade teria desaparecido por causa de um tsunami que devastou a
região.
Os pesquisadores também encontraram artefatos próximos a cidade, sugerindo que havia outro agrupamento de pessoas próximo.
A imagem mostra edifícios monumentais. |
Arqueólogos buscam pela cidade perdida de Atlântida desde que Platão a
descreveu, cerca de 2600 anos atrás. Segundo Platão, a cidade estaria
próxima aos pilares de Hércules, associado ao estreito de Gilbratar.
Você acredita que Atlântida finalmente foi encontrada? Ou será que a cidade não passa de lenda?
Eis que surge um fato curioso... Atlântida é uma das civilizações mais misteriosas até
hoje em nossos dias, que vários pesquisadores, historiadores tentam
esclarecer fatos sobre eles. Porém várias dúvidas poderão ser tiradas ou
amenizadas depois das pesquisas lideradas por Zalitzki Pauline Paulo Weinzweig. Um grupo de cientistas canadenses descobriram as famosas ruínas de uma cidade submersa no Triângulo das Bermudas que se associou ao lendário continente desaparecido há 10.000 anos, a Atlântida. Foram utilizados robôs para localizar o complexo que esta cerca de 700 metros a norte da costa leste de Cuba.
Fonte: Só História
Fonte: Só História
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