terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Wow - O Sinal Extraterrestre

Há tempos que diversos cientistas tem tentado se comunicar com civilizações inteligentes em outros planetas, mesmo estando muito distantes de nós. Para isso, eles utilizam poderosos radiotelescópios,
É uma busca extremamente demorada, que nunca apresentou grandes resultados. Contudo, em 1977, um misterioso sinal foi recebido e é considerado até os dias atuais como o único que possa ter sido emitido por uma fonte não-natural fora da Terra.
No dia 15 de agosto, como fazia todas as noites, o radioastrônomo Jerry Ehman analisava dados obtidos pelo radiotelescópio Big Ear, da Universidade de Ohio, nos EUA.
Até então, a grande maioria dos sinais captados pelo pesquisador já eram bem conhecidos, e não passavam de emissões emitidas de galáxias ou outros objetos distantes. Até que  um fraco sinal diferente dos demais começou a aumentar gradualmente até atingir seu ápice, decaindo e desaparecendo em seguida, lentamente. O tempo total de detecção foi de exatos 72 segundos, e seu pico de intensidade era tão grande que superou o limite da escala preparada para as observações.
Surpreso e confuso, Jerry não tinha muito tempo para analisar cientificamente o fato, então escreveu ao lado dos códigos que representavam os sinais, em uma folha impressa pelo computador, a intensidade do evento que acabara de presenciar: “WOW !”
 
Observando a posição da antena, os pesquisadores concluíram que as ondas eletromagnéticas detectadas foram emitidas da constelação de Sagitário, com uma frequência de 1420.4556 MHz, correspondente à linha 21 do hidrogênio.
A estrela mais próxima que existe naquela direção está a 220 anos-luz de distância de nós. Assim, se o sinal partiu mesmo daquela região, foi um evento astronômico de gigantesca potência e que até hoje não foi descoberto pelos pesquisadores.
O Big Ear não é giratório e está fixo no solo. Seu movimento de varredura é dado pela própria rotação da Terra. Ele capta os sinais provenientes do espaço através de um feixe de recepção bastante estreito apontando para o infinito. Como em todas as antenas parabólicas ou direcionais, a sensibilidade é maior na região central do feixe, diminuindo nas laterais. Assim, sempre que uma fonte de rádio proveniente do espaço cruza o radiotelescópio, ela aumenta de intensidade quando a rotação da Terra traz o sinal para o centro do feixe.
No caso desse radiotelescópio, a largura do feixe de recepção era extremamente estreita, e qualquer sinal que viesse do espaço levava sempre 72 segundos para atravessar o feixe. E foi exatamente isso o que ocorreu naquela noite.
Veja o vídeo abaixo da gravação original do sinal WOW. 
                        
 Hipóteses

Se o sinal fosse proveniente da Terra, a intensidade iria crescer quase que imediatamente, e diminuiria também de forma abrupta. Se o sinal viesse de algum satélite terrestre também não apresentaria o intervalo de detecção de exatos 72 segundos.
Alguns poderiam supor que alguém quisesse enganar os pesquisadores, simulando uma transmissão clandestina na faixa da linha do hidrogênio, mas dadas as características do sinal essa hipótese também foi descartada. Para se ter uma ideia, são necessários quase 6 minutos de varredura para cobrir uma região do céu de tamanho angular igual à Lua. Em outras palavras, esse alguém teria que ir ao espaço, permanecer imobilizado, ligar seu transmissor e esperar a Terra posicionar a antena do radiotelescópio à sua frente.
Se o sinal viesse de um ponto fixo no espaço, o sinal deveria crescer, atingir uma intensidade máxima e decair conforme a rotação da Terra movimentasse a antena. O sinal “WOW” cumpriu esse requisito, caracterizando-o como uma verdadeira emissão vinda de uma fonte fixa do céu, mas de origem desconhecida.
Após o evento, diversas experiências foram feitas em diversos comprimentos de ondas, sempre focadas na mesma direção do céu. Receptores mais sensíveis foram utilizados e diversos intervalos de tempo foram escolhidos na tentativa de se captar algum sinal periódico, mas desde 1977 nenhum sinal que chamasse a atenção foi detectado. Até agora, mais de 30 anos depois, não se chegou a uma explicação lógica sobre a origem do sinal WOW.

Hidrogênio

O hidrogênio é o elemento mais abundante do Universo. Sua frequência natural de emissão é 1420.4556 MHz, também chamada de linha 21 ou “janela d´água”. Por ser o elemento em maior quantidade no universo, os cientistas acreditam que essa também seja a frequência mais óbvia para se tentar algum contato com outras civilizações, tanto para transmissão quanto para para recepção de sinais. Em 1977, o sinal WOW foi detectado exatamente nessa frequência.
Infelizmente, não há nenhuma maneira de saber exatamente o que causou o sinal WOW. Por mais que alguns de nós gostaríamos de usá-lo como prova da vida extraterrestre, isso seria um ato de fé, e não científico na melhor das hipóteses.
Logicamente, a conclusão que deve ser feita é que o sinal WOW muito provavelmente se originou no espaço profundo, mas se o fizesse, então ele era um fenômeno astronômico completamente desconhecido, ou uma transmissão alienígena interceptada. Mas como não há nada para seguir em frente, não há nenhuma maneira de provar ou refutar qualquer uma dessas ideias.
  Por enquanto, sinal WOW se mantém como nada mais que uma sugestão vaga, mas fascinante, de que pode haver mais coisas que espreitam lá fora, nesta galáxia que tão pouco conhecemos.

O Mistério do Mapa de Piri Reis

O mapa representa a costa oeste do continente africano, a costa oeste do continente sul-americano e o norte da Antártida. Trata-se de um fragmento de um mapa-mundi, cujas outras partes nunca foram
encontradas. De acordo com registros escritos pelo próprio Piri Reis, o mapa foi baseado com base em dezenas de outros.
De início, ninguém deu tanta importância para o mapa. Algumas cópias foram reproduzidas e enviadas para famosos museus, mas somente nos anos 50 que ele se tornou mundialmente famoso.
Após uma série de análises, constatou-se que o mapa possuía centenas de pontos do planeta só conhecidos oficialmente séculos depois por outros navegadores, além de mostrar detalhes geológicos incríveis. Para muitos, o mapa só poderia ter sido desenhado caso o autor soubesse precisamente a circunferência da Terra, embora alguns dados do mapa não fossem exatos. Um exemplo disso é que a latitude e longitude de muitos pontos estão corretas, algo que só soubemos a calcular séculos depois.

Para começar o enigma, o mapa de Piri Reis mostra pela primeira vez a América do Norte interligada com a do Sul e indica a Groelândia e a Antártica, que ainda não tinham sido descobertas. A riqueza de detalhes sugere que o documento só poderia ter sido elaborado a partir de fotografias tiradas de uma altitude elevada, recurso inexistente no século 16.

As indicações geográficas e projeções do documento são surpreendentemente precisas e, embora se trate de um mapa elaborado no antigo sistema portolano, as posições estão marcadas corretamente quanto à latitude e longitude, técnica que só se tornou possível três séculos depois, em 1790, com a invenção do relógio marítimo adequado.

Por esses e outros argumentos, o mapa de Piri Reis encerra um dos maiores mistérios da cartografia, levando milhares de estudiosos, como sempre, a elaborarem todo tipo de explicações pró e contra o documento.

Perdido por três séculos, esse mapa foi redescoberto por historiadores no Palácio Topkapi, em Istambul, em 1929. Seu autor, Piri Reis, foi um almirante otomano nascido por volta de 1465, na atual Turquia. Depois de combater as marinhas espanhola, genovesa e veneziana, sucumbiu aos portugueses em 1554, ao norte do Golfo Pérsico, e foi decapitado.

Junto com o mapa, Piri Reis publicou em 1513 o "Kitab-i Bahieh" ou Livro da Marinha, onde, entre informações gerais, explica que elaborou sua versão cartográfica a partir de 20 outros documentos, dentre os quais alguns manuscritos orientais únicos e até um documento desenhado por Cristóvão Colombo.

Mesmo esta explicação da origem das informações cartográficas redunda em polêmica - por exemplo, as indicações cartográficas de Piri Reis mostram a conformação das regiões polares exatamente como estavam antes da última glaciação e não na situação atual. Qual dos mapas em que ele se baseou poderia conter informações de 10 mil anos atrás? E para referenciar tantos detalhes, Piri Reis precisaria de uma equipe profissional e de levantamento cartográfico aéreo ou espacial - quem teria, há mais de 500 anos, aviões e equipamentos geográficos? Mistério...


Especificamente com relação à Antártica, existe outro enigma: um mapa, desenhado por Oronteus Finaeus em 1532, mostra detalhadamente como é o continente sob o gelo muito antes de ele ter sido descoberto. Modernamente, só pudemos mapear aquela região em 1956, quatrocentos anos depois, com a realização de levantamentos sísmicos.

Um curiosidade do mapa é que as regiões polares estão representadas como estavam antes da última era do gelo, que aconteceu há 10 mil anos atrás. E não se sabe onde ou no que Piri Reis de baseou para registrar informações de um período tão remoto. Além disso, a Antártida representada no mapa não estava coberta por gelo, e a América e o Pólo Sul estão conectadas por terra, por isso, alguns cartógrafos acreditam que a inspiração de Piri Reis veio de algum outro mapa de pelo menos 4.000 a.C.

Porém, a única dedução razoável é que quem cartografou o globo, há milhares de anos atrás, tinha alto nível tecnológico. Curiosamente, segundo Finaeus, o mapa por ele desenhado foi baseado em outras cartas muito mais antigas, a exemplo do mapa do turco Piri Reis.

Como era o cardápio medieval

A comida dos camponeses do século 12, quem diria, era nutritiva. Os pobres, que formavam 90% da população da Europa, tinham uma dieta muito mais balanceada que a dos nobres e religiosos. Ela incluía iguarias como carne de castor, mingau de trigo e água com vinagre.

Proteínas
Iguarias

Peixes eram as proteínas mais comuns, principalmente no litoral. Sardinhas (como na foto), congros e carpas eram o carro-chefe. Já carne costumava ser rara e caríssima. Ninguém comia vacas porque gado servia como força de trabalho.

Caiu na rede, é peixe
"Peixe" era todo animal que vivia na água. Como a Igreja incentivava o consumo desse alimento, valia tudo: de camarão a baleia. No norte da Europa rabo de castor era iguaria. Como o bicho morava na água, virou peixe.

Prato bem temperado Nos castelos já havia especiarias asiáticas, como pimenta e gengibre. Mas, no campo, tempero era sálvia, tomilho, salsa ou manjericão.

Luz de sebo
As casas tinham apenas uma janela. Para aquecer, era feita uma fogueira sem chaminé. Para iluminar, velas de sebo ficavam acesas até a hora de dormir, umas 21h.

Carboidratos
Mingau nosso
Os mingaus eram engrossados com papa de trigo: cozia-se lentamente aproveitando todo tipo de alimento. A medicina aprovava, pois se acreditava que comida picada, cozida ou triturada fazia bem para a digestão.

Pé de pão
Na península ibérica, as castanhas eram tão essenciais que as castanheiras ganharam o apelido de "árvore de pão".

Pão pra toda obra
"Pão" era um termo genérico para definir alimentos feitos de cereais - os ricos tinham acesso ao feito de trigo, como os de hoje, mas os pobres comiam uma versão mais escura feita de restos de cereais.

Vegetais
Salada de frutas

No norte da Europa, as frutas mais comuns eram morango, maçã e pera. No sul, uvas, figos e laranjas. Os ricos as usavam para dar um gosto agridoce a pratos salgados. Já os pobres comiam as frutas diretamente do pé, sem lavá-las.

Velhos vegetais
Antes da descoberta do Novo Mundo, não havia batata, tomate nem milho. O jeito era se virar com grão-de-bico e ervilha. Os ricos desprezavam repolho, espinafre e cenoura - mas os pobres não viviam sem eles, cozidos em sopas.

Bebidas
Na palma da mão

Quando chegou a Paris, a prin­cesa bizantina Teodora causou escândalo no jantar ao usar um objeto esquisito para comer. Era um garfo. Entre os pobres, o hábito era comer com as mãos e virar o prato na boca.

Cachaça é água
Água potável era rara, e o risco de doenças, alto. Por isso, a maioria preferia bebidas alcoólicas. Eram consideradas saudáveis e nutritivas.

Vinho
O vinho (de uva, romã, amora ou pera) era comum no sul. O processo de fermentação era parecido com o atual, apenas mais diluído em água.

Cerveja
Antes da descoberta da levedura, a cerveja estragava em poucos dias. Era consumida fresca e por isso ficava bem mais escura.

Vinagre
Nem todo mundo tinha casa e emprego. Sem acesso a vinho, os indigentes se viravam com vinagre diluído em um pouco de água, que servia para matar os germes.

INGREDIENTES DA SOPA E DO MINGAU
• Espinafre

• Beterraba

• Cebola

• Couve

• Alho

• Grão-de-bico

• Cenoura

• Repolho

• Ervilha

• Fava

Fontes Dicionário Temático do Ocidente Medieval, História da Vida Privada, volumes 1 e 2, Paul E. Szarmach, historiador da Universidade de Cambridge, e Patrick Geary, professor de história da Universidade da Califórnia.

sexta-feira, 22 de março de 2013

...E para os fãs de Piratas... Yo Ho!


Os 10 piratas mais temidos de todos os tempos

  • Os irmãos Barbarossa (ou Barba-Ruiva):                                          
Se você não sabe, “Rossa”, em italiano, significa vermelho, ruivo. E talvez o nome Aruj e Hizir não sejam familiares para você, mas com certeza você já ouviu falar do famoso pirata Barba-Ruiva.  Barbarossa foi o nome dado aos irmãos turcos pelos corsários europeus. Sua base era na África e eles atacavam várias cidades costeiras, se tornando os homens mais famosos da região.
    • Sir Francis Drake:
    Um dos mais famosos piratas que navegava pelas águas do Caribe, Drake era considerado um nobre por alguns e um bandido por outros. Ele viajou o mundo e derrotou boa parte da Armada Espanhola. Suas pilhagens pela costa do Caribe, especialmente nas colônias espanholas, representam uma das maiores quantias arrecadadas com a pirataria.
    • Calico Jack:
    Calico Jack Rackham foi o primeiro a usar o emblema “oficial” dos piratas – a bandeira com a caveira e duas espadas cruzadas (conhecida no Caribe antigo como Jolly Roger). Ele é mais conhecido pela associação com Anne Bonny e por sua “clássica morte pirata” do que por seus feitos e pilhagens. Ele foi capturado na Jamaica e, para servir de aviso para outros piratas, foi enforcado e pendurado em um lugar alto, hoje conhecido como Rackham’s Cay.

    • Henry Morgan:
    Morgan é tão popular que hoje existe uma marca de rum que carrega seu nome. Ele foi um oficial que se converteu em pirata e tomou boa parte do ouro do Panamá, na época uma colônia espanhola.
    • Capitão Kidd:
    Não se sabe até hoje se William Kidd era um pirata ou um oficial. Ele foi primeiro empregado como um oficial britânico, mas morreu enforcado como um pirata. Até hoje persistem boatos sobre a localização do enorme tesouro que ele teria reunido nos anos de pirataria e enterrado em alguma ilha perdida.
    •   Bartolomeu Roberts:
    Black Bartolomeu Roberts foi um dos piratas de maior renome na “era de ouro” da pirataria, patrulhando águas africanas e caribenhas. Ele derrotou mais de 400 outros barcos em apenas 4 anos de pirataria. Ele era um homem de muito sangue frio e raramente deixava algum inimigo viver. Foi intensamente caçado pelo governo britânico e, por fim, morreu no mar.

    • Ching Shih:
    E quem disse que as mulheres não participaram ativamente da era de ouro da pirataria? Ching Shih foi capturada por piratas de um bordel cantonês e logo orquestrou seu caminho para a glória, se tornando uma das primeiras capitãs. Ela chegou a comandar uma frota com mais de cem navios.

    • Capitão Samuel Bellamy:
     Apesar de ter morrido com apenas 28 anos, Bellamy marcou seu nome na história pirata, capturando vários navios, incluindo o famoso Whydah Gally, um navio negreiro que vinha carregado com escravos e ouro. Ele tomou o Gally como seu “navio sede”, mas acabou morrendo com ele, em meio a uma enorme tempestade em 1717. 
    • Anne Bonny:
    Já comentamos sobre essa pirata, parceira de Calico Jack. Ela é a mais famosa pirata da história e dizem que era bonita, esperta e tão terrível como qualquer homem pirata. Ela era filha de latifundiários, mas abandonou sua vida tranqüila em 1700 e resolveu se tornar um “homem” do mar. Segundo a lenda, ela só foi poupada de ser morta com Calico Jack e com o resto de sua tripulação porque estava grávida (do próprio capitão).
    • Barba-negra:

    Barba-negra, ou Black Beard, se chamava na verdade Edward Teach. Ele comandou um verdadeiro reino do terror que durou de 1716 a 1718. Ele era um oficial da armada espanhola, mas depois da Guerra da Sucessão Espanhola, Barba-Negra se tornou um pirata e foi imortalizado pela enorme barba escura.

    Fonte: Hype Science

    A verdade sobre os Piratas

    ´Os piratas são figuras conhecidas por todas as idades. A imagem mais caricata desse personagem é a de um homem barbudo, com uma perna de pau, tapa olho e um papagaio como melhor amigo (isso sem falar na espada e na mão com o gancho). Faz parte do nicho do pirata enterrar tesouros e fazer mapas que serão achados séculos depois por pessoas boas (que invariavelmente serão roubadas pelos vilões).
    Ultimamente, a figura do pirata tem sido amplamente divulgada em função da trilogia “Piratas do Caribe”. O que foi mostrado no filme é apenas uma das vertentes da pirataria. Agora você vai saber a verdade sobre eles.
    Por definição, pirata era aquele que roubava e pilhava por conta própria. Ou seja, bandidos especializados em navegar para abordar outros navios e saquear tudo o que estivesse ao alcance da mão. Alguns aproveitavam a oportunidade e queimavam cidades costeiras.
    A vida de pirata não era fácil.
    Os primeiros foram os gregos e fenícios. Naquela época não existia tecnologia suficiente para tornar a vida a bordo minimamente confortável. Conviver com as doenças, o mau cheiro, a escuridão e a escassez de alimentos fazia parte do cotidiano.
    Quando havia comida, pode ter certeza: estava dura e cheia de gorgulho (gorgulho: insetos que perfuram sobretudo madeira, cereais e feijão armazenado, reduzindo-os a pó)
    A bebida era usada para amenizar a dura vida, que não permita erros. Definitivamente, erros eram letais para os piratas.
    Mas afinal de contas: Quem eram os piratas?

    As tripulações eram ecléticas. Variavam desde escravos fugitivos até pessoas que buscavam a liberdade utópica de viver fora da lei.
    Pode-se dizer que os piratas eram aventureiros que não prezavam a própria existência, vivendo intensamente. O método mais utilizado para pilhar era o mais suicida possível: invadir o navio inimigo e fazer luta corporal. Obviamente muitos deles morriam nessas lutas ou eram feitos reféns, mas o fato é: O que eles tinham a perder? A maior satisfação de um pirata era poder beber contemplando o fruto do roubo. Quem sabe se escaparia vivo do próximo? Definitivamente eles gostavam da sensação de perigo, sentir a adrenalina correr nas veias e lutar pra sair vivo dali (do navio saqueado).
    Mas do que adiantava ter a riqueza se eles não podiam gastar? Aí é que está o X da questão. Eles gastavam. Faziam acordos com mercadores de cidades portuárias. O tratado era o seguinte: os piratas eram livres para gastar o dinheiro roubado nas cidades, sem que fossem, de maneira nenhuma, perturbados (leia-se interferência da polícia). Em troca, os navios e comércios desses mercadores não eram atacados pelos piratas (qualquer semelhança com a relação traficante/polícia favelas NÃO é mera coincidência).
    A pirataria cresceu conforme o valor dos produtos transportados via navios aumentavam. Desde a expansão comercial dos fenícios, até a decadência com portugueses e espanhóis, diferentes tipos de mercadorias foram transportadas entre cidades e continentes, através do mar. Quem entende um pouco de História percebe que foi um longo período no qual os piratas foram temidos e admirados por aqueles que gostariam de viver livre tal qual um deles. Pode-se compreender o período do auge da pirataria entre os séculos XVII e XVIII (época do açúcar, conhecido como “ouro branco”, escravos e especiarias)
    Se os piratas matavam, pilhavam e queimavam (as cidades… as cidades) por que eles colecionam fãs no mundo todo?
    Inicialmente, os piratas trabalhavam para “companhias”. Eram, por assim dizer, “contratados” para agir em alto mar, durante as guerras. Porém, com o fim dessas guerras, o desemprego atingiu os piratas. O governo dos países que os contratavam simplesmente dispensaram a classe toda, pois não havia mais porque mantê-los.

    Aí você me pergunta: Mas e o sindicato? Cadê o sindicato da categoria?
    Eu respondo: como a vida em alto mar era o nicho dessas pessoas, eles decidiram continuar o que faziam, mas dessa vez na ilegalidade, longe da proteção do governo.
    Graças a trilogia “Piratas do Caribe”, a vida dos piratas se popularizou. A trilogia é muito bem feita, não só em relação à história, mas como as roupas, as músicas. Ela salientou que a série não é perfeita, afinal, não retrata fielmente como sofriam os piratas e as duras condições com que passam meses no mar. “Eram massacrados“.
    O que torna alguém fã de piratas é a admiração que se sente por esses indivíduos que, mal ou bem, foram heróis. É importante frisar que SIM, OS PIRATAS EXISTIRAM. Não são apenas lendas ou meras histórias, como muitos pensam. Os piratas tiveram seu lugar na História (com agá maiúsculo) assim como tantas outras pessoas, em diferentes épocas.
    Outro aspecto que apaixona os fãs é lembrar dos códigos de ética piratas. Por mais vilões que alguns fossem, no navio eram respeitadas algumas leis. Muitas delas curiosas: Você sabia que o capitão era eleito pelos outros piratas? Pois é… de certo modo, até havia uma democracia…
    Mas o que torna mesmo alguém fã de piratas é pesquisar e ler o quanto eles sofreram (e o quanto faziam sofrer também…), chagando a passar meses em alto mar e no fim das contas, ser feliz. A ética, a coragem, o espírito aventureiro desses homens do mar, leva multidões às salas de cinema.
    O que torna a figura do pirata tão misteriosa é simplesmente a falta de conhecimento que sem tem sobre eles.
    Dicas de livros: “O Corsário Negro” (para uma “leitura mais leve“) e para quem realmente quer sentir na pele o que era ser pirata, “Contos de Piratas”, de Sir Arthur Conan Doyle (é.. aquele mesmo do Sherlock Holmes).
    Fonte: Idéia Fix



    quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

    A lenda de Beowulf

    "Beowulf" é um antigo poema épico inglês e é uma das maiores referências do folclore anglo-saxão.
    A lenda de Beowulf  foi escrita aproximadamente no ano 1000 de nossa era, mas os feitos do herói já erma citados pelos menestréis há muitos séculos. Filho de Ecgetheow e sobrinho de Hygelac, rei dos Geats, cujo reino ficava onde é hoje a Suécia Meridional, em sua infância, Beowulf já dava provas de sua grande força e coragem que o levou, quando adulto, a libertar Hrothgar, rei da Dinamarca, do monstro Grendel. Outro feito heróico foi a libertação de seu próprio reino de feroz dragão, que acabou ferindo-o mortalmente.
    Uma das façanhas de Beowulf foi nadar por sete dias e sete noites até o país dos finêses, para vencer muitos monstros marinhos. Quando ajudou a defender a terra de Hetware, matando vários inimigos, mostrou novamente suas habilidades como nadador, levando sozinho até seu navio, trinta armaduras dos homens que matou.
    O rei Hrothegar, da Dinamarca, durante doze anos sofreu as destruições provocadas em seu país por um monstro chamado Grendel que, sendo encantado, não podia ser morto por uma arma construída pelo homem. Vivia nas terras desertas e, certa noite, saiu e atacou o palácio de Hrothgar, aprisionando e matando vários dos convidados no castelo.
    Sabendo disso, Beowulf seguiu, junto com quatorze marinheiros, até a Dinamarca, disposto a matar o monstro. Ao chegar, foram acolhidos pelo rei e, à noite, prepararam uma armadilha para Grendel, que ao chegar, atacou e matou um dos marinheiros, mas este antes de morrer, conseguiu arrancar um dos braços do monstro que, ao sair para sua caverna, deixou um rastro de sangue. A mãe do monstro voltou ao castelo para vingar morte do filho e, quando retornou à caverna, foi seguida por Beowulf que, nadando, entrou e a matou. Vendo o corpo de Grendel na caverna, Beowulf cortou-lhe a cabeça e levou-a ao rei, para comprovação da morte do monstro.
    Beowulf foi acolhido no palácio como herói e assim também foi, ao regressar à sua terra natal, onde recebeu honrarias e muitos bens. Com a morte do rei menino Heardred, Beowulf o sucedeu no trono e reinou em paz por cinqüenta anos, até que um dragão começou a devastar seu reino. Já idoso, Beowulf resolveu matar este monstro, assim com fez com Grendel, mas durante a batalha, foi ferido mortalmente e só consegui matar o monstro com a ajuda de Wigla, o único soldado que ficou ao seu lado até o final da luta, sendo nomeado por isso, seu sucessor no trono.
    O corpo de Beowulf foi queimado e suas cinzas colocadas em um santuário, no alto de um rochedo, como lembrança das proezas do bom e grande homem que foi.
    Fonte: Uol Jovem

    Beowulf: A história por trás da lenda


    Trecho do manuscrito de Beowulf,

    encontrado em um mosteiro inglês.
    A chamada Era Viking, marcada pela expansão dos povos nórdicos pelo mar, sobretudo para as Ilhas Britânicas, começou no século VIII, quando navegadores escandinavos passaram a sair de suas terras com mais freqüência para buscar tesouros, riquezas e praticar pilhagens. Porém, a coragem e a inspiração desses bravos conquistadores são mais antigas e sua origem pode remontar aos tempos antes na própria Escandinávia. O poema heróico anglo-saxão Beowulf, provavelmente compilado por volta do ano 1.000, mas composto nos séculos anteriores, é uma boa referência para entender o povo da região na Idade Média. Embora tenha sido escrito com uma conotação cristã - nota-se isso pelas referências ao deus do cristianismo na obra - é possível identificar no texto as motivações heróicas de seus personagens, típicas dos guerreiros da época que entravam em guerra em busca de aventuras e glória. O poema, que quase foi destruído em um incêndio, é considerado o primeiro texto da literatura anglo-saxã, ainda escrito no chamado Old English (o inglês arcaico). Desde sua descoberta, o livro tem inspirado pesquisadores de literatura inglesa de diversas partes do mundo. Um dos mais notórios estudiosos de Beowulf, que popularizou a obra no século passado, foi John Ronald Reuel Tolkien, autor da trilogia O Senhor dos Anéis, O Hobbit, Silmarillion e outros.
    Embora Beowulf seja um texto literário, nem tudo no poema é fruto da criatividade do autor - ainda desconhecido. Boa parte da obra realmente retrata com precisão o comportamento e o pensamento dos escandinavos da Idade Média pré-cristã e pré-viking. Beowulf narra a aventura do personagem de mesmo nome, um valoroso guerreiro que viaja à região onde hoje fica a Dinamarca, com um pequeno grupo de aliados para enfrentar uma monstruosa criatura chamada Grendel. A fera estava dizimando os habitantes do reino de Hrothgar, que nada conseguia fazer para expulsá-la. Movido pela coragem e pela bravura de um legítimo nórdico, Beowulf vai rumo ao desconhecido para se confrontar com o monstro e, mais à frente, com a própria morte - sem nunca recuar nas batalhas. Segundo especialistas, o poema mostra com clareza a forma como viviam os antigos combatentes das terras da Escandinávia. Se fosse preciso, eles realmente se lançariam à morte para defender o que acreditavam ser o correto. É a chamada Teoria da Coragem do Norte.
       De acordo com Terje Spurkland, professor do Instituto de Lingüística e Estudos Nórdicos da Universidade de Oslo (Noruega), Beowulf pode ser considerado um poema heróico pré-viking, composto oralmente entre os anos 700 e 750. Segundo o historiador Elton Medeiros, mestre em história pela USP e especialista no poema anglo-saxão, o texto de Beowulf surgiu a partir da tradição oral e, posteriormente, foi compilado com outros textos: A Paixão de São Cristóvão, As Maravilhas do Oriente, A Carta de Alexandre para Aristóteles, Beowulf e Judite, os dois primeiros escritos em prosa e os demais em verso. alcula-se que esse codex dos textos tenha sido feito entre os anos de 975 e 1025 (por isso a adoção do ano 1.000), portanto, pode ter sido escrito após a cristianização dos vikings. A versão que chegou até os dias atuais passou muitos anos guardado em uma igreja sem receber a devida importância. Portanto, pouco se sabe com certeza sobre a origem da tradição do herói do poema. “Nos manuscritos originais há dois textos religiosos e outro contando a saga de Alexandre, e Beowulf está perdido no meio. Outra teoria é que a compilação desse códice no qual Beowulf integra fosse, talvez, um livro contando história de aventuras de monstros, pois as narrativas religiosas também tratam de combates”, argumenta Medeiros. “Beowulf, então, é uma espécie de quimera, pois é uma compilação estranha: há uma mistura de dialetos de diversas partes da Inglaterra e ninguém tem certeza de quando essa tradição realmente surgiu, na verdade”.

    O historiador Johnni Langer, pós-doutorando pela Universidade de São Paulo (USP), coloca em dúvida a idéia de que o texto tenha sido desenvolvido inicialmente no século VIII e, depois, reunido em um único material. “Tradicionalmente, a data de composição do poema gira entre os séculos VII e VIII, primeiramente pele forma oral. Depois, com a influência da língua latina, houve a preservação do manuscrito no ano 1.000”, diz. “Porém, acredito que a obra foi composta oralmente e escrita ao mesmo tempo, no ano 1.000. O dragão das mitologias germânica e escandinava não tinha asas e era praticamente uma grande serpente, como a criatura que enfrenta Thor durante o Ragnarök. Mas Beowulf se confronta com um dragão alado que cospe fogo no fim da narrativa, e essas criaturas só surgiram por volta do ano 1.000 por causa do cristianismo, pois é uma alusão ao próprio demônio”, argumenta.



    JORNADA DO MANUSCRITO

    Polêmicas à parte, importa que o poema conseguiu transcender os séculos e chegar aos leitores contemporâneos. Mas o caminho não foi fácil. No século XVI, o manuscrito passou para as mãos do antiquário Lawrence Nowell, que assinou seu nome na primeira página do épico em 1.565 - dando a impressão de que ele era o autor. Nos anos seguintes, o material foi passado para sir Robert Bruce Cotton, que o manteve em seu acervo pessoal. Porém, em 1.731, Beowulf quase foi destruído em um grande incêndio. As margens do papel e algumas palavras ficaram danificadas. Na última tradução lançada no Brasil, pela editora Tessitura, o tradutor Erick Ramalho deixou alguns poucos trechos marcados com asteriscos, pois essas passagens são indecifráveis.

    Por fim, o manuscrito foi entregue à British Library, na Inglaterra, onde permanece arquivado até hoje. Oficialmente, Beowulf se chama Cotton Vitellius A. XV. O motivo é simples: pertencia a Robert Bruce Cotton e estava arquivado na estante A, onde era o 15º livro da prateleira e ficava ao lado do busto do imperador romano Vitellius. Porém, é conhecido pelo nome do personagem principal da narrativa justamente por se desconhecer o autor.
    Fonte: Leituras da História

    Quem foram os vikings?

    Os vikings são uma antiga civilização originária da região da Escandinávia, que nos dias atuais compreende o território de três países europeus: a Suécia, a Dinamarca e a Noruega. Também conhecidos como nórdicos ou normandos, eles constituíram uma rica cultura que se desenvolveu devido à atividade agrícola, o artesanato e um notável comércio marítimo.

    A vida dos vikings voltada basicamente para os mares também colaborou para que a pirataria se tornasse outra importante atividade econômica destes povos. Em várias invasões realizadas pela Europa Continental, os vikings saquearam e conquistaram terras, especialmente na região da Bretanha, que hoje abriga do Reino Unido. O apogeu da civilização viking ocorreu entre os séculos VIII e XI.

    A invasão à Bretanha ocorreu no final  do século VIII. No ano de 865, um potente exército de vikings dinamarqueses deu início a uma guerra que teve como resultado a conquista de grande parte das terras britânicas. Em razão disso, ocorreu à consolidação do Danelaw, um extenso território viking que incluía as regiões Centro-norte e Leste da Bretanha. Neste mesmo período, os vikings prosseguiram com a expansão por terras escocesas.

    A principal autoridade política entre os vikings era o rei. Em seguida, vinham  os condes e chefes tribais que por sua vez também desfrutavam de grande prestígio e poder de comando entre a população. O poder de decisão entre os vikings contava com a presença deles que, reunidos, debatiam a elaboração de suas leis próprias e as punições a serem aplicadas contra os criminosos.

    Na área religiosa, aos vikings é atribuída rica mitologia povoada por vários deuses sempre adorados nos eventos coletivos. Várias histórias envolvem a luta entre os deuses nórdicos ou o embate entre as divindades e os gigantes. Odin por exemplo,  era adorado como “o Deus dos deuses”. Thor era a divindade mais popular,  tinha poder sobre os céus e protegia os vikings. Porém, ao longo da Idade Média, diante do processo de cristianização da Europa, os vikings foram lentamente convertidos a essa religião. Por fim, a dissolução da cultura viking ocorreu entre os séculos XI e XII.
    Diante de inúmeros conflitos contra os nobres da Normandia e os ingleses acaba-se por estabelecer o fim desta civilização, entretanto, ainda se encontra presente em algumas manifestações da cultura europeia. 

    O culto a Odin
    Odin foi a principal divindade dos guerreiros e aristocratas, sendo um deus da poesia, da morte, das batalhas e da magia. Perdeu um dos olhos para obter mais conhecimento mágico. Andava sempre com dois lobos e dois corvos ao seu lado, além de sua lança Gungnir. Um dos rituais para Odin envolvia periodicamente a imolação de prisioneiros de guerra, geralmente enforcados (em referência a seu auto-sacrifício na árvore Yggdrasill) ou espetados com lanças. O principal local de seu culto parece ter sido a ilha de Gotland, no báltico sueco, com centenas de estelas funerárias representando símbolos e imagens relacionados ao Valhala, além de esculturas reproduzindo Odin em seu cavalo Sleipnir. O seu nome também estava associado ao furor no nórdico (Ódr) quanto no germânico antigo (Wodan) e somado ao fato da crença de que os melhores que morressem em batalha iriam servir a Odin em seu palácio (Valhalla), explica tanto a devoção quanto o frenesi nas guerras.

    Técnicas de guerra entre os Vikings
    As táticas militares utilizadas normalmente em unidades pequenas (a exemplo do “partindo como um Viking”, os ataques surpresas pelo mar), previam o uso da oportunidade e detalhado conhecimento sobre o inimigo. Uma empreitada bem sucedida requeria boa inteligência, segurança e coragem. A estratégia da guerrilha, desta maneira, foi utilizada com eficiência pelos Vikings em situações que envolviam poucas pessoas. Segundo o historiador Paddy Griffith, as chaves do sucesso para operações nórdicas teriam sido: operações com escassos feridos no ataque, mobilidade e rapidez na sua execução e armamento.

    Vikings famosos
    Um dos mais famosos foi Egil Skallagrímsson, que encarnou todos os protótipos e contradições de um nórdico: poeta, pirata, fazendeiro, mercador, guerreiro e mercenário. Com a idade de 6 anos matou um garoto vizinho com o machado de seu pai, seu primeiro assassinato de uma longa série. Tornou-se um famoso aventureiro e pirata a serviço do rei Athelstan da Inglaterra. Para o rei Erik de York, compôs o poema Hofuðslaun. Envelhecendo, tornou-se fazendeiro na Islândia. Outro nórdico muito famoso foi Harald Hardrada (1015-1066), considerado por muitos o último grande chefe Viking. Após fracassar em tentar a sucessão ao trono da Noruega, serviu como mercenário de sucesso em Bizâncio. Adquirindo grande reputação como guerreiro e acumulando muitas riquezas, voltou para a Suécia e depois para a Noruega, adquirindo poder político e autoridade. Em 1066 tentou invadir a Inglaterra, morrendo na célebre batalha da ponte de Stamford.
    Fonte: Só Historia

    quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

    Engenheiros Alienígenas:Continuação

    Alienígenas do Passado - Engenheiros Alienígenas - Video 4 de 4

    Holandês Voador - A lenda


    O "Holandês Voador" (The Flying Dutchman) é o mais famoso dos navios fantasmas. Sua lenda era muito contada por marinheiros durante o século XVII e narra que o capitão do navio, em certa ocasião, teria insistido, ignorando os protestos de sua tripulação, em atravessar o conhecido Estreito de Magalhães. Ora, a região, desde sua primeira travessia, realizada pelo navegador português Fernão de Magalhães, é famosa por seu clima instável e sua geleiras, os quais tornam a navegação no local extremamente perigosa. Ainda assim, o capitão conduziu seu navio pelo estreito, encarando terríveis tempestades, das quais ele teria escapado, ao que parece, fazendo um pacto com o Diabo, em uma aposta em um jogo que o capitão venceu utilizando dados viciados. Por ter trapaceado, o navio e seu capitão teriam sido amaldiçoados, condenados a navegar eternamente pelos oceanos, sempre de contra ao vento, causando o naufrágio de outras embarcações que porventura o avistassem, colocando-as dentro de garrafas.
    Outra versão da lenda conta que o capitão do navio, ao atravessar uma terrível tempestade no Cabo da Boa Esperança, blasfemou contra Deus, culpando-o pelo infortúnio, atraindo para si a maldição de continuar vagando pelos sete mares até o fim dos tempos.
    Davy Jones e o Holandês Voador

    Nos trópicos equatoriais existem lendas que surgiram no século XVIII sobre Davy Jones ser o capitão do Holândes Voador. Segundo lenda popular de marinheiros, ele era um demônio do mar ou, para algumas pessoas, um deus que atormentava marinheiros até a morte, atraia tempestades para navios despreparados, confundia capitães e pilotos para os fazer errar a rota de seus navios e bater em rochedos, ou entrar em correntes marítimas perigosas, tomando a alma dos náufragos que passaria a integrar a tripulação de seu navio.
    A lenda diz que Davy Jones era o capitão de um navio-fantasma chamado Flying Dutchman (Holandês Voador), que era tripulado por espíritos marinhos ou por marinheiros naufragados que tinham vendido suas almas à Davy Jones para sobreviver, tornando-se um servisal no Holandês Voador, podendo desembarcar por 1 dia a cada 10 anos. O demônio do mar ainda era capaz de convocar e controlar o monstro marinho Kraken, para que seguisse seus funestos propósitos.
    Davy Jones era na verdade apenas um marinheiro, que, apaixonado pela deusa Calypso, aceitou sua proposta de imortalidade. Davy Jones, porém, foi traído por Calypso, e amargurado, arrancou seu coração e o colocou em um baú, que enterrou em uma ilha longínqua e desabitada, para nunca mais se apaixonar novamente. Assim, ele vagaria pelo mar eternamente no seu Holandês Voador coletando almas perdidas de náufragos para a sua sinistra tripulação. O ódio de Davy Jones, decorrente de seu amor, modificou-lhe a aparência, transformando-o no demônio terrível que é.

    Se um homem encontrar o coração de Davy Jones, que ainda bate, terá a vida do demônio em suas mãos, e aquele que furar o coração, matando Jones, será o novo capitão do Holandês Voador.
    Até hoje a expressão "Ir para o armário de Davy Jones" é um eufemismo para aqueles que morrem no oceano.Em antigos documentos pode-se encontrar registro de um navio real que zarpou de Amsterdã, em 1680, e foi alcançado por uma tormenta no Cabo da Boa Esperança.

    Como um fato real, durante a segunda guerra mundial, o contra-almirante nazista Karl Donitz, oficial de alto escalão da marinha alemã, comandante - general da Alcateia de Submarinos, reportou a seu chefe Hitler, que uma das suas tripulações mais "rebeldes" e atuantes de submarinistas, tinha comunicado e confirmado em Diário de Bordo de seu "Lobo do Mar", que não iria participar de uma batalha de corso em Suez (cidade do Egito), local alvo nazista, pois havia visto o tal Holandês Voador, e isso era um sinal de fracasso naval. O que foi acatado com muita naturalidade, tanto por Adolf Hitler como pelo Grande Almirante Donitz.
    Outra suposta avistação famosa do navio fantasma acontece no ano de 1939,  quando 100 nadadores que descansavam na Baía Falsa, na África do Sul, disseram ter avistado o Holandês Voador a todo o pano navegando contra o vento.
    O futuro rei da Inglaterra George V (então com 15 anos) e sua tripulação de 12 homens em seu navio, o HMS Inconstant, avistaram o navio-fantasma veleiro que navega contra o vento no Cabo da Boa Esperança. "Uma estranha luminosidade vermelha como a de um navio fantasma todo iluminado", "Seus mastros, vergas e velas sobressaíam nitidamente", "Todavia, instantes depois, não havia nenhum vestígio de algum barco de verdade" são algumas descrições feitas pelo rei em seu diário de bordo, no dia 11 de Julho de 1881 quando navegavam em torno da Austrália. Os diários dos membros da família real registram ainda que mais tarde, naquela mesma manhã, um  desventurado vigia do HMS Inconstant caiu da trave do mastro principal e ficou "inteiramente despedaçado". E, ao chegar ao porto de destino, o Almirante do navio foi acometido de uma doença fatal.

    O navio foi visto também em 1632 no Triângulo das Bermudas (região famosa por ser palco de diversos desaparecimentos de barcos, navios e até aviões) comandado pelo seu misterioso capitão. Este, segundo o marujo que o avistou, tinha a aparência de um rosto de peixe num corpo de homem, assim como seus tripulantes. Logo após contar esse relato, o marujo morreu. Uns dizem que foi para o reino dos mortos; outros, que hoje trabalha para o capitão do Holandês Voador.
    Fonte: Mundo Misterioso

    Triângulo das Bermudas - O mistério permanece


    Por que Triângulo das Bermudas ?

    O Triângulo das Bermudas é um estiramento do Oceano Atlântico, delimitado por uma linha imaginária entre a Flórida, Porto Rico (passando por Cuba) e logicamente as Ilhas Bermudas. O primeiro a utilizar esse nome para designar essa região misteriosa, foi o jornalista e escritor Vincent H. Garddis, em 1964. Essa região também é conhecida como "Mar do Diabo", "Triângulo Maldito", "Triângulo da Morte", "Mar dos Barcos Perdidos", "Cemitério de Barcos", "Triângulo do Diabo" e outros nomes que foram dados pelos raros sobreviventes e também por jornalistas de todo o mundo.

    A febre das Bermudas, se deu mais nos anos 70, quando várias investigações sobre o lugar foram retomadas, mas sem conclusões satisfatórias. São vários os casos de desaparecimentos de barcos e aviões nessa área. Muitos não deixaram vestígios. Alguns foram posteriormente encontrados, porém sem nenhuma pessoa a bordo, ou sequer uma pista de que alí haviam estado. Geralmente as cargas e equipamentos eram encontradas intactas, assim como haviam sido embarcadas em seus portos de origem. Os aviões em sua maioria nunca foram encontrados.

    Várias supostas explicações foram surgindo com o tempo, mas nenhuma delas pode ser comprovada. Desde hipóteses de OVNIs sequestradores até tempestades magnéticas que teriam feito com que bússolas e equipamentos de navegação parassem de funcionar (mas... isso não explicaria o total desaparecimento da tripulação, nos casos em que as embarcações foram encontradas posteriormente). Existem ainda aqueles que acham que tudo não passa de coincidência. Outras hipóteses seriam: erro humano, anomalias magnéticas, bolha de gás metano que se elevavam e engoliam tudo ao redor (veja explicação a seguir), vulcões submarinos em erupção, piratas, animais submarinos gigantescos e outras tentativas absurdas de se explicar o desaparecimento de tantas pessoas.

    A teoria das bolhas de gás metano surgiu por volta de 1998, levantada pelo geólogo inglês Ben Chennell. Segundo ele, existem várias reservas de metano congelado e comprimido no fundo do oceano e se elas desmoronam, causam explosões submarinas, que com o deslocamento de ar e água, afundam as embarcações que estiverem no local. Questionado sobre os aviões desaparecidos, ele disse que em casos mais extremos as explosões poderiam super aquecer os motores de aeronaves que estivessem passando pelo local. Mas ele não soube explicar como as tripulações de barcos encontrados intactos, desapareciam.

    A região do Triângulo das Bermudas também é conhecida pelos cientistas por ocorrerem outros fenômenos interessantes, só encontrados alí, ou encontrados em maior concentração do que em outras partes do mundo. São encontradas em grande número, por exemplo, cavernas subterrâneas que dão passagem a lagos e mares no continente americano.

    Relatos de sobreviventes que quase desapareceram na região, citam uma grande neblina que ofuscava a visão e fazia parecer que mar e céu eram a mesma coisa. Um capitão de fragata disse que sentiu uma força puxando o barco no sentido contrário ao que ele tentava direcionar sua embarcação. Um rebocador que socorria um grande cargueiro escapou dessa mesma névoa descrita por várias pessoas, porém o cargueiro teria desaparecido depois de uma espécie de tempestade na qual o dono do rebocador disse ter passado.

    Existem no planeta vários outros pontos conhecidos como portais do diabo ou triângulos de tempestades magnéticas, mas o mais famoso, sem dúvida é o Triângulo das Bermudas.

    Uma lista de apenas algumas embarcações e aeronaves desaparecidas no Triângulo das Bermudas:

    * KAIYO MARUS - Um navio enviado pelo governo japonês, justamente com o intuito de estudar o fenômeno no local, desapareceu sem deixar nenhuma pista, com dezenas de cientistas a bordo.

    ROSALIE - Barco francês desaparecido em 1840. Foi encontrado meses depois na área do Triângulo das Bermudas, com as velas recolhidas, carga intacta, navegando normalmente, porém sem nenhum vestígio de sua tripulação.
    *MARY CELESTE - Barco desaparecido em novembro de 1872, com 10 tripulantes. Foi encontrado em dezembro do mesmo ano sem ninguém a bordo.
    *ATLANTA - Fragata britânica com 290 pessoas a bordo, desaparecido em janeiro de 1880.

    *FREYA - De origem alemã, ficou um dia desaparecido. Saiu de Manzanillo, Cuba no dia 3 de outubro de 1902. O curioso é que foi encontrado no dia seguinte, no mesmo local de onde havia saído, porém sem nenhuma pessoa a bordo. Todos os tripulantes desapareceram.

    *CYCLOPS - Desaparecido em 4 de março de 1918. Carregava 19.000 toneladas de provisionamentos para a marinha americana. Tinha 309 pessoas a bordo e desapareceu sem nem mesmo enviar uma mensagem de socorro.

    *RAIFUKU MARU - Cargueiro japonês desaparecido en 1924. Chegou a pedir ajuda pelo rádio, mas nunca foi encontrado.
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    COTOPAXI - Desaparecido em 1925, próximo a Cuba.

    *STAVENGER - Cargueiro desaparecido em 1931 com 43 homens a bordo.

    *JOHN AND MARY - Desapareceu em abril de 1932. Posteriormente foi encontrado a deriva, a cerca de 80km das ilhas Bermudas.

    *ANGLO-AUSTRALIAN - Desaparecido em março de 1938. Pediu socorro quando estava próximo as ilhas Açores. Sua tripulação era de 39 homens.

    *GLORIA COLITE - Desaparecido em fevereiro de 1940. Também apareceu com tudo intacto, mas sem tripulação.

    *RUBICON - Desapareceu em 22 de outubro de 1944. Cargueiro cubano que teria sumido no centro do chamado Triângulo das Bermudas. Foi encontrado mais tarde pela Guarda Costeira Americana próximo a costa da Flórida.

    *SANDRA - Cargueiro repleto de inseticidas que desapareceu em junho de 1950. Nunca foi encontrado.

    *CONNEMARA IV - Desapareceu em setembro de 1955. Apereceu 640km distante das bermudas, também sem tripulação.
    MARINE SULPHUR QUEEN - Cargueiro que desapareceu em fevereiro de 1963 sem emitir nenhum pedido de socorro.

    *SNO'BOY - Desaparecido em 1º de Julho de 1963. Era um pesqueiro com 20 homens a bordo. Nunca foi encontrado.

    *WITCHCRAFT - Desaparecido em 24 de dezembro de 1967. Considerado um dos casos mais extraordinários do Triângulo. Tratava-se de uma embarcação que realizava cruzeiros marítimos. Estava amarrado a uma bóia em frente ao porto de Miami, Flórida, a cerca de 1600 metros do solo. Simplesmente desapareceu com sua equipe e um passageiro a bordo.

    *ANITA - Desaparecido em março de 1973. Era um cargueiro de 20.000 toneladas que estava circulando próximo ao Triângulo com 32 tripulantes a bordo.

    *MILTON ATRIDES - Cargueiro desaparecido em abril de 1973.

    *SUPER CONTELLATIÓN - Avião desaparecido em 30 de outubro de 1945. Era um avião da marinha norte americana. Estava com 42 pessoas a bordo.

    *MARTIN MARINER - Hidroavião desaparecido em 5 de dezembro de 1945. Depois de 20 minutos de vôo, sumiu com 13 tripulantes a bordo.

    *Um C-54 do exército dos Estados Unidos, desapareceu em 1947. Nunca foi encontrado.
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    Um avião TUDOR IV. Desaparecido em 29 de janeiro de 1948. Avião comercial de quatro motorres. Tinha 31 passageiros e 3 tripulantes a bordo.

    *Avião DC-3. Desaparecido em 28 de dezembro de 1948. Avião particular, comercial, com 32 passageiros.

    *Mais um avião TUDOR IV, desapareceu em 17 de janeiro de 1949. Avião comercial.

    *GLOBEMASTER - Avião desaparecido em março de 1950. Era um avião comercial dos Estados Unidos.

    *Avião de transporte britânico YORK. Desaparecido em 2 de fevereiro de 1952. Tinha 33 passageiros a bordo fora a tripulação. Sumiu ao norte do Triângulo das Bermudas.

    *MARTIN P-5M. Hidroavião desaparecido em 9 de novembro de 1956. Fazia a patrulha da costa dos Estados Unidos. Sumiu com 10 tripulantes a bordo nas proximidades do Triângulo das Bermudas.

    *CHASE YC-122 - Desaparecido em 11 de janeiro de 1957. Era um avião cargueiro com 4 passageiros a bordo.

    *Um avião KB-50 desapareceu em 8 de janeiro de 1962. Tratava-se de um avião tanque das Forças Aéreas dos Estados Unidos. Desapareceu quando cruzava o Triângulo.

    *2 STRATOTANKERS KC-135 desapareceram em 28 de agosto de 1963. Eram 2 aviões de quatro motores cada, novos, a serviço das forças aéreas americanas. Iam em missão secreta para um base no Atlântico, mas nunca chegaram no local.

    *CARGOMASTER C-132 - Desaparecido em 22 de setembro de 1963 perto das ilhas Açores.

    *FLYNG BOXCAR C-119 - Desaparecido em 5 de junho de 1965. Era um avião comercial com 10 passageiros a bordo.

    Fonte:
    Años Luz
    The Bermuda Triangle ~ The Devil's Sea

    Cientistas dizem ter descoberto Atlântida


    Segundo a lenda, há muito tempo teria existido um grande continente, chamado Atlântida ou Atlantis. Situava-se no meio do oceano que recebeu o seu nome- o oceano Atlântico- em frente às Portas de Hércules de que nos fala a Mitologia Grega. Essas portas erguiam-se no local onde hoje está o Estreito de Gibraltar, fechando por completo o Mar Mediterrânico.
    Hipóteses sobre a localização geográfica de Atlântida
    Atlântida teria sido um paraíso, uma lendária ilha cuja primeira menção conhecida remonta a Platão em suas obras "Timeu ou a Natureza" e "Crítias ou a Atlântida". Era composta de exóticas paisagens, com clima agradável e belas florestas, ao lado de extensas e férteis planícies. Os animais eram dóceis, porém fortes. E havia as cidades, grandes e pequenas. Os atlantes eram senhores de uma civilização muito avançada. Palácios e templos cobertos de ouro e outros metais preciosos destacavam-se numa paisagem onde o campo e a cidade conviviam em harmonia. Jardins, fontes, ginásios, estádios, estradas, aquedutos, pontes. Estavam por todo o lado e a disposição de todos. Desta abundância nasceram e prosperaram as artes e as ciências. Eram muitos os artistas, músicos e grandes sábios.
    Mas não viviam completamente tranquilos, pois não estavam sozinhos no mundo. Em razão disso, apesar de cultivarem a paz e a harmonia nunca deixaram de praticar as artes da guerra, já que vários povos, movidos pela inveja, cobiçando a sua riqueza, tentavam conquistar o continente. As vitórias obtidas contra os invasores foram tão grandiosas que logo despertaram  o orgulho e a ambição de passar ao contra ataque. Já não pensavam em apenas defenderem-se, mas em  aumentar o território de Atlântida. Assim o poderoso exército Atlante preparou-se para a guerra e aos poucos foi conquistando grande parte do mundo conhecido, dominando vários povos e várias ilhas em seu redor, uma grande parte da Europa Atlântica e parte do Norte de África. Os seus corações até então puros foram endurecendo como as suas armas. Enquanto se perdia a inocência nascia o orgulho, a vaidade, o luxo desnecessário, a corrupção e o desrespeito para com os deuses. Poseidon convocou então os outros deuses para julgar os atlantes e decidiu aplicar-lhes um castigo exemplar. E como consequência vieram terríveis desastres naturais.

    As terras da Atlântida estremeceram violentamente, o dia fez-se noite, e logo em seguida surgiu o fogo queimando as florestas e campos de cultivo. O mar inundou a terra de Atlântida com ondas gigantes, engolindo as aldeias e cidades. Em pouco tempo  Atlântida desaparecia para sempre. 


    Alguns cientistas afirmaram terem descoberto a civilização perdida de Atlântida, enterrada no sul da Espanha. Segundo os pesquisadores, a cidade de 4 mil anos teria sido enterrada por um tsunami.
    As pesquisas começaram em 2004, quando o físico alemão Rainer Kuhne identificou formações estranhas em fotos tiradas por satélites. Alguns pântanos próximos a Cadiz possuíam estranhas formas geométricas que lembravam os restos de uma cidade.
    Para continuar com as pesquisas, pesquisadores usaram várias técnicas, incluindo magnetômetros e espectômetros para encontrar evidências de presença humana que pudessem estar enterradas na lama. Até agora foi encontrado um forno comunitário e canais de água.
    Richard Freund, arqueólogo da Universidade de Hartford, acredita que a cidade teria desaparecido por causa de um tsunami que devastou a região.
    Os pesquisadores também encontraram artefatos próximos a cidade, sugerindo que havia outro agrupamento de pessoas próximo.
    A imagem mostra edifícios monumentais.
    Arqueólogos buscam pela cidade perdida de Atlântida desde que Platão a descreveu, cerca de 2600 anos atrás. Segundo Platão, a cidade estaria próxima aos pilares de Hércules, associado ao estreito de Gilbratar.
    Você acredita que Atlântida finalmente foi encontrada? Ou será que a cidade não passa de lenda? 
    Eis que surge um fato curioso... Atlântida é uma das civilizações mais misteriosas até hoje em nossos dias, que vários pesquisadores, historiadores tentam esclarecer fatos sobre eles. Porém várias dúvidas poderão ser tiradas ou amenizadas depois das pesquisas lideradas por Zalitzki Pauline Paulo WeinzweigUm grupo de cientistas canadenses descobriram as famosas ruínas de uma cidade submersa no Triângulo das Bermudas que se associou ao lendário continente desaparecido há 10.000 anos, a Atlântida. Foram utilizados robôs para localizar o complexo que esta cerca de 700 metros a norte da costa leste de Cuba.
    Fonte: Só História